Arquivo/ André Jonsson - Blog do Johnny
Como se pode perceber, independente de quem está no poder, seja o PT ou Bolsonaro, Taques Fonseca sempre sairá abraçado na foto.
O presidente da Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (ACIPG), Douglas Fanchin Taques Fonseca, é uma figura polêmica. Sujeito turrão e que gosta de uma boa briga.
Em 2002 elogiou o então candidato à Presidência e hoje presidiário Lula (PT). “Fomos inimigos no passado, mas hoje reconheço que, se não fosse o Lula e o PT, o Brasil seria uma Nicarágua da vida”, disse à época depois de uma palestra do petista em Ponta Grossa em uma faculdade particular, no exercício da presidência da ACIPG.
Em 2013 abriu as porteiras da sua fazenda, a Iberá Sementes, localizada no Jardim Los Angeles, para a Presidente Dilma Rousseff (PT), que veio à cidade inaugurar os Conjuntos Habitacionais Califórnia, Itapoá e Londres. A comitiva presidencial se instalou na fazenda nas proximidades dos Conjuntos o seu QG, sendo recepcionada na sede por um grupo restrito de empresários e políticos. Além de Dilma, se fizeram presentes os ilustres petistas André Vargas, Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann.
Na última eleição, durante a visita do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) a Ponta Grossa em março do ano passado, Taques Fonseca garantiu o seu lugar de destaque, na mesa principal da palestra na sede social do Clube Ponta Lagoa. Ontem, na manifestação em apoio ao Presidente em Ponta Grossa, percorreu a Avenida Vicente Machado em carro aberto acenando e vestindo uma camiseta com os dizeres “Meu partido é o Brasil”, pintada com uma mancha vermelha, em uma alusão à facada levada por Bolsonaro durante a campanha.
Como se pode perceber, independente de quem está no poder, seja o PT ou Bolsonaro, Taques Fonseca sempre sairá abraçado na foto.
