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Os manos: Sandro Alex e Marcelo Rangel miram em Plauto com ataques e um rancor cego, se esquecendo que podem acabar acertando o próprio pé, já que como aliado, o democrata e o seu grupo fazem parte da administração municipal.
A disputa por espaço político no governo Ratinho Junior (PSD) e a sucessão municipal em 2020, está travando um ‘fogo amigo’ entre os manos Oliveira: Sandro Alex (PSD), deputado federal e secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, e Marcelo Rangel (PSDB), prefeito de Ponta Grossa, contra o deputado Plauto Miró Guimarães Filho (DEM), vice-presidente da Assembleia Legislativa.
Os manos miram em Plauto com ataques e um rancor cego, se esquecendo que podem acabar acertando o próprio pé, já que como aliado, o democrata e o seu grupo fazem parte da administração municipal. Além do deputado, outro alvo dos manos é o ex-secretário municipal de Planejamento, João Ney Marçal Junior, braço-direito do democrata.
Plauto ensaiou uma ofensiva, voltando a se aproximar do ex-deputado Márcio Pauliki (SD), inimigo político dos manos, mas a parceria não vingou devido a falta de comprometimento do “piá dos móveis”, que parece estar na mesma ‘vibe’ dos manos, e a empáfia de quem precisa perder outra eleição para aprender com os próprios erros.
Além da disputa de espaço no governo estadual, onde Plauto já se deu conta que o jogo é muito maior que a briga por cargos de segundo e terceiro escalão – aonde os manos vem se desgastando buscando emplacar nomes que nada somam -, o democrata busca uma alternativa para que Ponta Grossa não caia nas mãos da esquerda em 2020, ou mais precisamente do deputado federal Aliel Machado (PSB), com quem os manos possuem um “acordo branco”.
Plauto se reagrupa, faz o jogo de alto nível e realiza cada movimento com a cautela que o momento exige e a paciência de um experiente jogador no tabuleiro político.
Já os manos se afogam no próprio veneno, na esperança que Plauto Miró tenha o mesmo destino de outro ex-aliado para quem viraram as costas: o ex-governador Beto Richa (PSDB), o que até pode vir a acontecer, mas que ficou mais remontado após a reeleição do democrata, que ganhou uma sobrevida.