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O governador se encontrou hoje, 21, com deputados estaduais e se colocou à disposição para o trabalho conjunto. Seu objetivo é apresentar as prioridades do governo e ouvir os parlamentares.
Durante entrevista a uma emissora de rádio, hoje, 07, o governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) contou que a administração do Estado está trabalhando na modernização das autarquias estaduais. Ele ressaltou seu compromisso de reduzir as despesas do governo.
“O cidadão brasileiro não aguenta mais bancar a máquina pública porque ela passou a ter um custo muito alto. Ao longo das décadas, foram criadas muitas repartições, departamentos, autarquias e secretarias, muitas vezes apenas com cunho político, para abrigar apadrinhados”, apontou o governador.
Ratinho Junior também destacou que a reforma administrativa está tendo como base o estudo realizado pela Fundação Dom Cabral. “Um cálculo superficial, aprofundando com o tempo, mostra que cada secretaria representa uma economia de R$ 200 mil a R$ 300 mil por mês, um valor considerável ao longo do ano, que é pago pelo cidadão. Esse dinheiro pode ser aplicado em áreas prioritárias”, explicou o governador.
FUSÃO – O governador garantiu que as estruturas não serão extintas, mas haverá a fusão de autarquias correspondentes, como o Instituto de Terras, Cartografia e Geologia do Paraná (ITCG) e o Instituto das Águas do Paraná, que pertencem à Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos.
O mesmo acontecerá com alguns órgãos da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, como o Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), o Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), a Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná (Codapar) e o Centro Paranaense de Referência em Agroecologia (CPRA).
Ratinho Jr. afirmou que as estruturas serão remodeladas com a diminuição no número de diretorias, o que não irá impactar no atendimento ao produtor rural. “O que faremos será otimizar e modernizar esses órgãos, para que eles estejam preparados para atender a tecnologia de precisão que já está presente no meio rural”, disse. Ele garantiu que a medida não visa a diminuição de servidores. “O maior ativo desses institutos são seus profissionais, que têm anos de qualificação e receberam investimento do Estado para sua formação”, concluiu o governador. (Com AEN)