12 de janeiro de 2017

Sindicato realiza assembleia para discutir corte de FGs

Diário dos Campos

O governo alega que os servidores que recebem FGs passarão por uma avaliação de desempenho a cada seis meses. Já o SindServ considerou o corte como uma medida equivocada

O Sindicato dos Servidores Municipais (SindServ) convocou os trabalhadores que tiveram as suas Funções Gratificadas (FGs) cortadas ontem pelo prefeito Marcelo Rangel (PPS) para uma assembleia hoje à noite. Das 720 FGs da administração direta e indireta, 435 foram cortadas. Posteriormente, o prefeito voltou atrás e devolveu 65 FGs aos Supervisores de Enfermagem do Programa Saúde da Família. "Não se sabe porque um grupo de 285 servidores não foi abrangido pela medida", questionou o presidente do SindServ, Leovanir Martins. O governo alega que os servidores que recebem FGs passarão por uma avaliação de desempenho a cada seis meses. Já o SindServ considerou o corte como uma medida equivocada. "A supressão está atingindo servidores que exercem funções complexas e estratégicas no Município. Se quer fazer uma avaliação, deveria anunciar os critérios e depois de seis meses suprimir quem não tenha correspondido do ponto de vista técnico e administrativo", defende Martins. "Fazer um corte no atacado e anunciar que irá fazer a recomposição no varejo, semeia pânico. São funções essenciais e prejudica o funcionamento da máquina administrativa e, consequentemente, a população", acrescenta. A assembleia vai definir quais atitudes serão tomadas. Martins considera que em muitos casos as FGs devem ser incorporadas ao salário. "Se as atribuições da função forem as mesmas, é redução de remuneração e passa a ser ilegal", defende. O secretário municipal de Administração e Gestão de Recursos Humanos, Ricardo Linhares, não foi encontrado pela reportagem do BLOG DO JOHNNY para comentar os cortes.

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