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Após visitar a plataforma container aonde está instalado o IML do Município, a deputada estadual eleita identificou vários problemas no local. Ela pretende buscar soluções já no início do seu mandato.
Na tarde de ontem, 06, a deputada estadual eleita Mabel Canto (PSC) esteve vistoriando a estrutura provisória do Instituto Médico Legal (IML) em Ponta Grossa.
O antigo prédio anexo a 13ª Subdivisão Policial onde funcionava o IML do Município foi desativado por riscos de desabamento. Recentemente a estrutura mudou para o Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais (HURCG) em plataforma container, gerando uma série de polêmicas sobre o assunto.
Aliado ao problema estrutural e físico da unidade, também se arrasta os transtornos crônicos de atendimentos e liberação de corpos. A medida emergencial da mudança do IML para o Hospital Regional, traz ainda a falta de elementos necessários para os atendimentos primários, como internet e telefone, além da falta de materiais cirúrgicos descartáveis, ocasionando mais demora na liberação de corpos e na geração de laudos.
Mabel se mostrou bastante preocupada com a situação atual e teme problemas ainda maiores caso uma medida urgente não seja tomada. “As famílias passam por um momento muito difícil, de muita dor na perda do ente e quando chegam no IML tem que esperar longas horas. Outro problema que eu vejo aqui é a falta de pessoal. É necessário a contratação imediata de profissionais, isso resolveria em casos que necessitam de laudos técnicos a pedido da justiça, como por exemplo, na elucidação de crimes violentos”, diz a deputada eleita.
O chefe administrativo do IML de Ponta Grossa, Wilson de Lucena Paulino, que trabalha há mais de 25 anos no setor, lamenta os problemas na unidade e também ressalta a falta de profissionais no local. “Hoje nós trabalhamos com três funcionários para atender um total de 28 municípios na região dos Campos Gerais. Nosso território é o maior do Estado, sem contar o remanejamento de pessoal para outras unidades próximas, se isso acontecer, um corpo chega a levar 14 horas para que seja liberado”, contou Paulino.
Já no início do seu mandato como deputada, Mabel deverá se reunir com lideranças junto ao Governo do Estado para buscar soluções aos problemas que enfrentam a Polícia Científica e os IMLs do Paraná. (Com assessoria)