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O prédio do Instituto Médico Legal da cidade encontra-se em péssimas condições. Os procedimentos estão sendo realizados dentro de contêineres.
A 12ª Promotoria de Justiça de Ponta Grossa e o Núcleo da Cidadania e Direitos Humanos da Defensoria Pública Estadual ajuizaram ação civil pública para obrigar o Estado a resolver os problemas crônicos do Instituto Médico Legal da cidade, que atualmente funciona em situação precária.
Os autores da ação constataram diversas irregularidades no IML de Ponta Grossa. Atualmente o Instituto atende 28 cidades da região, o que tem afetado os serviços à população. Faltam médicos e veículos, além disso o prédio está em péssimas condições, inclusive com risco de desabamento do muro externo. Foram verificados casos de demora no atendimento a vítimas de acidentes e falta de médicos plantonistas.
Na ação, são requeridas as seguintes providências: reforma do prédio do IML em 12 meses, ou construção de uma nova sede, em 24 meses; lotação de dois médicos legistas do Estado para o órgão, no prazo de 30 dias; disponibilização de um novo veículo para o IML de Ponta Grossa, com a lotação de servidores suficientes para utilizá-lo e apresentação mensal, ao Juízo, de controle de ponto de todos os servidores, especialmente dos médicos. (Com assessoria)