Arquivo
Recurso já foi provisionado no orçamento municipal para a aquisição de doses. A cidade já formalizou interesse em integrar consórcio de municípios.
Com a viabilização da criação do Parque de Confecções e a concessão de uso do antigo barracão do IBC, que já possuem a garantia de instalação de dez indústrias e investimento em estrutura de quase R$ 5,5 milhões, a Prefeitura Municipal pretende criar cerca de 300 vagas de emprego diretas e outras mil indiretas.
Ontem, 03, foram assinadas a permissão de uso do barracão e o decreto que aprova o loteamento do Parque de Confecções. As obras deverão iniciar antes do término do próximo semestre.
Conforme explica o coordenador municipal de Desenvolvimento Industrial, Comercial e Tecnológico, Adilson Dusi Strack, o antigo barracão do IBC se transformará em uma espécie de condomínio industrial, sendo sede das empresas Ampere Fios e Cabos, TCM Materiais de Concreto e W.A.M. “Toda a revitalização ficará a cargo da inciativa privada, sem custos para os cofres públicos. As três fábricas têm o direito de uso e exploração do espaço por dez anos”, aponta Adilson.
Com a formalização da concessão as empresas terão o prazo de seis meses para iniciar as obras e dois anos para finalizá-las. “Um espaço que estava em desuso agora gerará empregos e renda. Quando concedemos áreas para empresários não estamos oferecendo benefícios, mas sim contrapartidas diretas para a economia do Município”, avalia o secretário de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional, Paulo Carbonare.
A revitalização e manutenção do barracão serão de responsabilidade das empresas durante o período concedido. Entre as exigências para a concessão do espaço estão o investimento mínimo de quase R$ 3 milhões e a geração de pelo menos 116 empregos diretos.
PARQUE DE CONFECÇÕES – A prefeita em exercício, Elizabeth Schmidt (PSB), também assinou o decreto que aprova o loteamento denominado Parque de Confecções Manoel Machuca Junior, de quase 60 mil m². Na prática, falta apenas a emissão das escrituras públicas para que as sete empresas já confirmadas para o espaço comecem a se instalar na área, localizada na região do Santa Luiza às margens da BR-376.
Para Elizabeth, a oficialização do novo polo industrial de Ponta Grossa é uma conquista para todos os munícipes. “O Parque de Confecções era um projeto muito esperado e já quase desacreditado, já que o seu processo burocrático levou anos para ser resolvido. Ficamos felizes em saber que as obras já iniciarão no início do próximo ano”, declara a prefeita em exercício.
O coordenador Adilson lembra o processo que precisou ser feito para a liberação do espaço. “Descobrimos que a área destinada a ser o parque não estava em nome do Município e foram anos de trabalho para a requisição de usucapião ser consolidada no início deste ano. A partir daí começamos a trabalhar na documentação para a doação dos espaços”, explica.
O Parque conta com 21 lotes e alguns já têm empresas confirmadas. São elas: Fernando Brasil Soares e Cia Ltda, Luciane Aparecida Klimeck, Saimon Daniel Jansen ME, A. M. Jansen e Cia Ltda, Richardt e Richardt Ltda, Luiz Carlos Pinheiro Ponta Grossa ME e E. Mainardes Júnior Eireli. Elas totalizam mais de R$ 2,5 milhões de investimentos e preveem a criação de no mínimo 176 indiretos.
O secretário Paulo Carbonare destaca a estimativa de outras mil vagas indiretas. “No ramo de confecções são criados diversos empregos indiretos devido à organização empresarial. Estes serão principalmente compostos pelo público feminino e aquelas costureiras que já possuem oficinas caseiras, por exemplo”, ressalta o gestor.
Adilson Strack assegura que a Prefeitura contribuirá com a capacitação da mão de obra. “Já estamos identificando as necessidades das indústrias e para o próximo ano lançaremos projetos de qualificação profissional para consolidar o Parque de Ponta Grossa como um Polo de Confecções”, finaliza o coordenador. (Com assessoria)