13 de abril de 2018

Sandro Alex deve contratar equipe para monitorar adversários

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“Minha decisão no Conselho de Ética foi que a Mesa Diretora contasse o número de faltas e abrisse a cassação na CCJ [Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania] como preconiza a Constituição. Eu fui voto vencido, mas eu cumpri a minha obrigação”, destaca.

A eleição deste ano promete ser acirrada, principalmente em Ponta Grossa para deputado federal, que deverá contar como candidatos à reeleição os deputados federais Sandro Alex (PSD) e Aliel Machado (PSB), e o deputado estadual Márcio Pauliki (SD) na disputa por uma das 30 vagas do Paraná na Câmara dos Deputados. A tendência é de polarização e a chance de eleição para os três, e a redução dos votos para candidatos forasteiros.

Mas a disputa não resume-se somente eleger-se, especialmente para Sandro Alex e Pauliki – adversários políticos -, haverá a disputa de vaidade pessoal de quem vai fazer mais votos em Ponta Grossa. Os dois devem investir pesado na cidade para “medir quem tem o maior membro”.

Dia destes em Brasília, Sandro Alex teria confidenciado à Aliel, que terá em sua campanha uma equipe composta de advogados, contadores, além de outros profissionais, especializados em direito e prestação de contas eleitorais, para monitorar a campanha dos seus adversários, principalmente a de Pauliki, e denunciar quaisquer irregularidades à Justiça Eleitoral.

Sandro promete investigar principalmente se haverá doações de empresas, proibida desde 2015, e o teto de 10% do rendimento bruto do doador pessoa física no ano anterior ao da eleição.

Em fevereiro o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) publicou a íntegra da resolução que permite aos candidatos financiarem 100% de suas próprias campanhas. Caso o tribunal não reveja essa decisão até 5 de março, data limite para que publique todas as regras definitivas das eleições de 2018, candidatos com renda e patrimônio elevados levarão grande vantagem sobre os demais. Um político rico que queira disputar a Câmara dos Deputados, por exemplo, poderá bancar do próprio bolso todo o limite que pode gastar, que é de R$ 2,5 milhões.

O autofinanciamento eleitoral é combatido por Aliel, que defende o julgamento de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIn) de autoria do seu partido, que propõe a revisão da regra. “A população já não se sente representada pelos políticos atualmente. Vemos esses escândalos de corrupção, que são consequência da relação promíscua entre empreiteiras e empresas com políticos. Eles buscam eleger quem defenda apenas os seus interesses. Sem limite de autofinanciamento isso vai continuar, pois os candidatos que têm mais dinheiro terão mais condições de fazer campanha. Queremos igualdade, pelo bem da democracia”, defende Aliel.

“O bicho vai pegar”…


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