21 de março de 2018

‘Disciplina do Golpe’ da UnB chega à UEPG

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Na UEPG, meia-dúzia de professores esquerdopatas lulopetistas, a maioria do Curso de Jornalismo, tentam impor as suas ideologias, denigrindo a imagem da instituição

A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), através do Curso de Jornalismo, realiza amanhã à noite, no Grande Auditório, a palestra: “O golpe de 2016 e o futuro da Democracia no Brasil”, com o professor Luis Felipe Miguel, da Universidade de Brasília (UnB).

Em formato de palestra e curso, Luis Felipe Miguel percorre o país após críticas feitas pelo ministro da Educação, Mendonça Lima, à ‘disciplina do golpe’ idealizada por ele na UnB. O ministro pediu para a Advocacia-Geral da União (AGU), o Tribunal de Contas da União (TCU), a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Ministério Público Federal (MPF) apurarem improbidade administrativa por parte dos responsáveis pela criação da disciplina. “Lamento que uma instituição respeitada e importante como a Universidade de Brasília faça uso do espaço público para promoção de militância político-partidária ao criar a disciplina ‘O golpe de 2016 e o futuro da democracia no Brasil’”, disse Mendonça Filho.

Após as críticas, a Comissão de Ética da Presidência da República abriu um procedimento a pedido do ex-reitor da UnB, José Geraldo de Sousa Junior, para investigar a conduta de Mendonça Filho. Para Sousa Junior, o ministro incidiu em conduta irregular ao supostamente constranger e ameaçar o livre exercício da docência pelo professor Luis Felipe Miguel.

O Ministério da Educação defende que Mendonça Filho está cumprindo o papel constitucional de solicitar apuração do bom uso de recursos públicos, “sob pena de, se não fizer, responder por omissão”.

“A disciplina, em seu conteúdo, apresenta indicativos claros de uso da estrutura acadêmica, custeada por todos os brasileiros, para benefício político e ideológico de determinado segmento partidário em pleno ano eleitoral, algo que pode desrespeitar o Artigo 206 da Constituição Federal, que estabelece, em seu inciso III, sobre o direito de aprender dos estudantes respeitando o pluralismo de ideias”, disse Mendonça Filho, em nota.

A doutrinação ideológica esquerdista nas escolas e universidades precisa ser combatida. O ensino deve ser plural e a formação em uma corrente ideológica é nociva aos estudantes.

Na UEPG, meia-dúzia de professores esquerdopatas lulopetistas, a maioria do Curso de Jornalismo, tentam impor as suas ideologias, denigrindo a imagem da instituição. No ano passado a UEPG figurou como principal colaboradora das comemorações de aniversário de uma invasão do MST na cidade vizinha de Castro.

O aparelhamento da esquerda na UEPG ocorreu depois que a atual gestão ‘vendeu a alma’ para o PT em busca de manter a hegemonia no comando da instituição.

O vereador Rudolf Polaco (PPS) apresentou uma Moção de Repúdio à palestra que deve ser votada na sessão de hoje da Câmara Municipal. “Não podemos aceitar que atos políticos sejam instalados dentro de uma universidade pública. O que não pode ser feito é que a estrutura da UEPG seja usada por esse ou por aquele grupo político. Somos pagadores de impostos e não podemos nos calar diante dessa situação”, criticou “Polaco”.

O vereador George Luiz de Oliveira (PMN) vai além e propõe a cassação dos títulos de Cidadão Honorário de Ponta Grossa concedidos aos petistas Luiz Inácio Lula da Silva (ex-presidente) e André Vargas (ex-deputado federal). “Os dois foram condenados por corrupção. Um já está preso e o outro vai ser preso. Traíram a confiança de Ponta Grossa e do povo brasileiro e não merecem serem reconhecidos como cidadãos honorários da nossa cidade”, defendeu George.

Houve sim um ‘golpe’ durante o impeachment da Presidente Dilma Rousseff em 2016: um golpe na corrupção petista. Lula e o PT institucionalizaram a corrupção brasileira e foram responsáveis pela proliferação de organizações criminosas no país. O modelo do PT foi reproduzido por outros paridos.

Em um ano de eleições, em que a economia dá sinais de melhora após a mais terrível crise política e econômica do nosso país, é preciso discutir o presente e o futuro da nossa nação. É esse o debate acadêmico que queremos ver na nossa UEPG, e não palestras partidárias cheias de ranços de quem não se conforma por ter perdido o poder.


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