19 de março de 2018

Mais 57 cidades da região de Ponta Grossa contam com helicóptero para socorro médico

Israel Kaé

O governador Beto Richa inaugurou, em Ponta Grossa, mais uma base do serviço aeromédico realizado pelo Governo do Estado. É a quinta unidade instalada no Paraná. As primeiras quatro, de Curitiba, Londrina, Maringá e Cascavel, realizaram 10 mil atendimentos de 2011 para cá

O Governo do Estado estendeu o serviço aeromédico para mais 57 municípios paranaenses, das regiões de Ponta Grossa, Irati, Guarapuava, União da Vitória e Telêmaco Borba. A sede da nova base foi inaugurada pelo governador Beto Richa (PSDB) hoje no aeroporto municipal de Ponta Grossa. O helicóptero do Governo do Estado vai atender um raio de 250 quilômetros.

“O uso de helicópteros e aeronaves a serviço da saúde é um dos principais programas do nosso governo e um sucesso absoluto”, disse Richa. Ele informou que as quatro bases existentes já realizaram 10 mil atendimentos. “Assim como os demais helicópteros que já atuam no Estado, este é dotado de equipamentos de UTI para dar suporte à vida, além de equipe médica”, explicou o governador.

Richa ressaltou que a população passa a contar com uma aeronave preparada para o transporte de pacientes e de órgãos para transplante e para resgate de pessoas em situações de urgência e emergência. Além disso, a base que ficará em Ponta Grossa também será utilizada, também, por helicóptero do Batalhão da Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA), para dar suporte a operações policiais.

O governador enfatizou que hoje todo o território paranaense já é coberto pelo atendimento aeromédico, com bases de Cascavel, Maringá, Londrina, Curitiba e, agora, Ponta Grossa. Além disso, a população também conta com um avião UTI, além de outras três aeronaves da Casa Militar, que são utilizadas para serviço médico, sempre que necessário.

“Milhares de vidas salvas, nenhum óbito registrado durante o transporte, devido à agilidade do atendimento, aos equipamentos de última geração e à equipe médica qualificada. São serviços que deixamos à disposição dos paranaenses, e com muita qualidade”, afirmou Richa.

O serviço aeromédico, ele lembrou, também contribuiu para que o Paraná desse um salto na questão de transplante de órgãos. “Saltamos do décimo colocado no ranking nacional de transplante de órgãos para a segunda colocação”.

CONQUISTA – Para o prefeito de Ponta Grossa, Marcelo Rangel (PSDB), o serviço é uma conquista histórica para o município e região. “Fizemos investimentos no aeroporto, em parceria com o Estado, e agora conquistamos essa base para reforçar o atendimento em saúde e segurança pública, atendendo grande demanda da população”, disse ele.

Com o helicóptero, o atendimento a crianças, pessoas idosas e a todos os que moram em distritos, onde é difícil o acesso de ambulâncias, receberão auxílio em poucos minutos. “Isso fará diferença”, afirmou. Para a base de Ponta Grossa a Prefeitura entrou com a infraestrutura (hangar e corpo técnico) e o governo estadual com a aeronave. “Vamos trabalhar ligados com a Polícia Militar e a Guarda Municipal.

SEGURANÇA – A descentralização para atendimento das ocorrências policiais foi o aspecto destacado pelo secretário da Segurança Pública, Júlio Reis. “Essa base é importante e cito a Serra de São Luiz do Purunã, que não raras vezes é um impeditivo para deslocamentos rápidos, as vezes até por questão climática”, disse ele. Nas atividades de segurança helicópteros são usados para observação e orientação a equipes em terra.


Rede Paraná Urgência reduz morte e aumenta transplantes

Implantado em 2012, o serviço aeromédico do Governo do Estado faz parte de uma série de ações da Rede Paraná Urgência, que amplia o acesso da população a serviços de urgência e emergência. Foram implantados os Samus Regionais. O atendimento com o Siate foi fortalecido com renovação da frota e foi intensificada a qualificação dos prontos-socorros do Estado.

Essa estruturação dos serviços de urgência e emergência, a retaguarda hospitalar e a capacitação dos profissionais de saúde resultaram em expressiva redução de índices de mortalidade foi expressiva.

Houve redução de 26,8% no índice de mortes por acidentes (exceto violência); de 21,58% nas mortes por doenças cardíacas e cerebrovasculares precoces. Também graças à organização da Rede, o número de transplantes de órgãos foi ampliado em mais de 300%. (Com AEN)

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