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O documento contém um diagnóstico socioeconômico do município, incluindo mapeamento de demandas e gargalos
Em reunião na Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (ACIPG), na última segunda-feira, 11, foi realizada a entrega da primeira fase do Programa Municipal de Atração de Investimentos (PMAI). O documento contém um diagnóstico socioeconômico do município, incluindo mapeamento de demandas e gargalos, e foi produzido pela Agência Paraná Desenvolvimento (APD) a partir de reuniões realizadas com representantes da sociedade local.
O PMAI é um projeto contratado pela Prefeitura Municipal em parceria com a ACIPG que deverá traçar metas de criação de estratégias de marketing para o município e desenvolvimento de ações de prospecção de investimentos. Agora, com a entrega do relatório de análise do ambiente de negócios de Ponta Grossa, o próximo encontro deverá debater as informações apresentadas e começar a traçar soluções e ideias de como promover o desenvolvimento econômico ordenado a partir das bases já consolidadas na cidade.
Segundo Jean Alberini e Adalberto Netto, representantes da APD, essa entrega representa 30% do programa. “Agora, oficinas serão realizadas junto à comunidade local para avaliar os indicadores apresentados no documento, que servirá como cartilha de orientação para os próximos passos”, apresentaram os gestores.
O secretário municipal de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional, Paulo Carbonare, reforçou a necessidade de traçar este plano tendo em mente a estrutura que já está instalada na cidade. “Nos últimos anos trouxemos diversas indústrias, e agora temos que focar em como nos desenvolver utilizando essa base. Um dos exemplos é o Centro de Inovação, que queremos instalar no futuro Mercado Municipal”, lembrou Carbonare.
NA PRÁTICA – Após a entrega do documento para a análise do governo municipal e da ACIPG, os representantes da Agência Paraná Desenvolvimento deram alguns exemplos práticos de como podem ser desenvolvidas ações práticas para a atração de investimentos. “O nosso desafio é fazer com que essas indústrias que vieram e esses setores principais que foram construídos ‘transbordem’, desencadeiem novos negócios. Uma coisa puxa a outra, e para que isso ocorra as empresas têm que ter interação com as universidades e centros de pesquisa, por exemplo”, citaram Alberini e Netto.
Também foi debatida a organização dos ativos do Município. “Se a cidade tem diversas indústrias de bebidas, agora é hora de atrair fábricas que produzam garrafas e latas, por exemplo”, citaram os gestores. (Com assessoria)