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Secretários municipais estiveram em diálogo com vereadores e entidades ontem para esclarecer dúvidas sobre a proposta
A Prefeitura Municipal de Ponta Grossa formalizou ontem a proposta de realizar audiências públicas nos bairros para discutir o projeto de novo contrato com a Sanepar antes de ser iniciada a discussão e votação na Câmara de Vereadores. De acordo com o prefeito Marcelo Rangel (PPS), a proposta é garantir ainda mais transparência à questão, debatendo junto à população que será diretamente beneficiada. “Estamos trabalhando nessa proposta há cerca de dois anos, mas atendendo às reivindicações da população e das entidades envolvidas, optamos por aprofundar esse debate e levar a discussão até os bairros, onde os investimentos de infraestrutura serão realizados. Nada mais justo do que ouvir a população diretamente”, destacou o prefeito.
Apesar do atual contrato estar vigente até 2026, o prefeito lembra que a nova proposta estabelece metas e investimentos que devem ser realizados no Município, ampliando o acesso ao saneamento básico e facilitando a colocação de Ponta Grossa entre os três melhores do Brasil.
REUNIÃO PÚBLICA – Representantes da administração municipal estiveram presentes em uma reunião pública solicitada pelo vereador Celso Cieslaki (PRTB). Na ocasião, os secretários municipais de Governo, Maurício Silva; Gestão Financeira, Cláudio Grokoviski; e Meio Ambiente, Paulo Barros, puderam esclarecer as dúvidas dos vereadores e entidades sobre a proposta de parcelamento da dívida que o Município tem com a concessionária. “A proposta para parcelamento da dívida precisa ser votada ainda este ano, para que tenhamos possibilidade de participar do Recred [Programa de Recuperação de Crédito] proposto pela Sanepar. É uma oportunidade para o Município quitar esta dívida, em parcelas que são viáveis no orçamento da Prefeitura”, destacou o secretário de Governo, Maurício Silva.
O programa para regularização da dívida da Sanepar prevê o pagamento do montante de R$ 33 milhões, em 120 parcelas fixas de R$ 367 mil. Caso a questão permaneça judicializada, a dívida pode chegar a R$ 72 milhões nos próximos cinco anos, ou R$ 116 milhões, nos próximos 10 anos. (Com assessoria)