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O veterinário, Osnildo Ribeiro, esteve à frente do partido que caminhou lado a lado com o PL, causando desconforto no campo da direita. O ex-presidente, Bolsonaro, foi enfático em repudiar qualquer aproximação do PL com partidos de esquerda.
O PDT de nomes icônicos na política nacional como Leonel Brizola e Ciro Gomes, em Telêmaco Borba, após as eleições municipais, não passa de um arremedo de partido. O vistoso 12, que capitaneado por Dr. Márcio nas eleições de 2020 obteve expressivos 28.063 votos, mudou de mãos, desidratou e sumiu, tendo uma marca pífia nas eleições deste ano.
Só para lembrar, nas eleições de 2020, o PDT fez três vereadores: Gilson, Miltinho e Flenik. Na atual, nenhum. Em 2020 o PDT foi o partido com maior número de votos por vereador: 4.787, já neste ano nem uma chapa completa de 14 candidatos conseguiram articular, os oito “guerreiros” que representaram o partido, conseguiram míseros 332 votos, 6,9% da votação anterior. Pior desempenho do partido, em mais de 20 anos.
E qual o motivo da queda? A saída do partido do grupo do atual prefeito? Com certeza. Mas o desfecho é ainda pior.
O veterinário, Osnildo Ribeiro, esteve à frente do partido que caminhou lado a lado com o PL, causando desconforto no campo da direita. O ex-presidente, Bolsonaro, foi enfático em repudiar qualquer aproximação do PL com partidos de esquerda. Certamente este foi o principal motivo de Bolsonaro ter rejeitado qualquer vinculação com sua imagem, nas eleições de Telêmaco Borba.
E assim, o PDT, que já foi a maior agremiação política da Capital do Papel, terminou com um gosto amargo e partindo de protagonista, nas duas eleições do prefeito reeleito Dr. Márcio, para um desempenho medíocre, digno de esquecimento.