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A região dos Campos Gerais já recebeu R$ 1,3 milhão para investir no fortalecimento de vínculos de crianças e adolescentes afastados de suas famílias
Por acreditar que todos precisam de uma família, não importa a configuração, o Governo do Paraná trabalha para crianças e adolescentes terem acesso a acolhimento que reforce vínculos afetivos. Desde 2011, a Secretaria de Estado da Família e Desenvolvimento Social investiu R$ 19 milhões no programa Crescer em Família, em todo o Paraná. Só na Região dos Campos Gerais, foram aplicados R$ 2,2 milhões na rede socioassistencial e também nos serviços de fortalecimento de vínculos de crianças e adolescentes.
De acordo com a chefe do escritório regional, Luciana Silvestre, o serviço de acolhimento é uma forma de preservar a garantia de direitos de crianças e adolescentes de crescerem em um ambiente saudável e que fortaleça os vínculos emocionais.
“Quando ocorre uma situação de violação de direitos que demanda o acolhimento, tanto o acolhimento institucional quanto o serviço de família acolhedora garantem a proteção à infância. Enquanto o acolhimento institucional é feito em um ambiente coletivo, o acolhimento familiar é mais personalizado às necessidades do acolhido”, ressalta Luciana.
Para reforçar essa ação tão fundamental, a Secretaria da Família está com duas deliberações abertas para que os 399 municípios do Estado possam aderir a uma das modalidades e receber recursos. O intuito é garantir a máxima participação e o aprimoramento do serviço.
RETOMADA – Na região de Ponta Grossa, mais de R$ 1,3 milhão já foi investido nas modalidades institucional e acolhimento familiar por meio do programa Crescer em Família. Recentemente, o município relançou o programa Família Acolhedora e faz a triagem das famílias interessadas em receber crianças e adolescentes afastados de suas famílias de origem por determinação judicial.
Nessa modalidade, famílias voluntárias se tornam guardiãs, pelo período máximo de dois anos, de crianças e adolescentes em situação de risco e que foram afastados dos pais e dos parentes. A seleção ocorre por meio da rede socioassistencial, nos Centros de Referência e nos Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Cras/Creas).
De acordo com Luciana, o investimento nesse tipo de acolhimento marca a retomada desse serviço no município. “Além de Ponta Grossa, Castro também já fez o acolhimento familiar”, explicou Luciana.
Ponta Grossa e Castro foram os municípios da regional que mais receberam recursos, totalizando R$ 780 mil e R$ 110 mil, respectivamente. Na regional, dez municípios foram contemplados com valores para o programa Crescer em Família. São eles: Carambeí, Castro, Ivaí, Jaguariaíva, Palmeira, Ponta Grossa, Reserva, São João do Triunfo, Sengés e Tibagi.
Na outra modalidade do Crescer em Família, cerca de 90 crianças estão no acolhimento institucional, em Ponta Grossa. As crianças e adolescentes ficam abrigados, provisoriamente, em espaços exclusivos. A medida garante o tratamento individualizado, além da preservação dos vínculos familiares e comunitários. (Com AEN)