Pela terceira vez a prefeita e candidata a reeleição Elizabeth Schmidt ocupa o horário da propaganda eleitoral do candidato a prefeito Marcelo Rangel no rádio e na televisão. Mais uma vez Rangel foi condenado por veicular fake news. Juiz diz que Rangel atua “com desprezo pela verdade, beirando à má-fé”.

Pela terceira vez a prefeita e candidata a reeleição Elizabeth Schmidt (União) ocupa o horário da propaganda eleitoral do candidato a prefeito Marcelo Rangel (PSD) no rádio e na televisão.

Mais uma vez Rangel foi condenado por veicular fake news e manipular vídeo de uma entrevista com a candidata Elizabeth, procurando desinformar a população e causar estado de ânimo junto ao eleitorado em relação ao tema do uniforme escolar. Na propaganda houve a supressão da fala da candidata, de modo que tornou totalmente descontextualizada.

“A legislação eleitoral coíbe durante a campanha eleitoral a divulgação de notícias sabidamente inverídicas, possibilitando a concessão do direito de resposta, desde que presentes os pressupostos tipificados no art. 58 da Lei n. 9.504/1997. No caso dos autos, conforme mencionei, a propaganda impugnada se descola realmente da realidade, por meio de inverdades, fazendo uso de falas deliberadamente editadas e descontextualizadas da candidata da coligação Representante”, destaca o juiz Gilberto Romero Perioto em sua decisão.

“Foram tantas mentiras que estou aqui de novo, porque a propaganda de Marcelo Rangel mentiu, de novo. Uniformes escolares. Nenhuma criança da nossa rede pública ficou sem uniforme escolar em 2024. A nova licitação para os novos uniformes está em fase final e vai garantir o fornecimento para toda a rede. Tudo novinho. Essa é a verdade. Obrigada por sua atenção.”, disse a prefeita Elizabeth Schmidt no direito de resposta.

Elizabeth já ocupou as redes sociais de Rangel em resposta à fake news que a candidata faz uso de dinheiro público para o pagamento de propaganda eleitoral e que esses recursos poderiam ser economizados para investimentos na área da saúde; e na televisão por manipular vídeo de uma entrevista com Elizabeth, com falas descontextualizadas.

Em recente decisão, o juiz Antônio Acir Harycyna afirmou que Marcelo Rangel atua “com desprezo pela verdade, beirando à má-fé”.