Ilustração

A deputada brasileira chifrada pelo ex-marido revelou a uma amiga particular que o seu pai, um velho político de quem herdou a sua popularidade e deve a sua eleição, a obrigou a voltar com o seu companheiro infiel.

“Sem marido, diga adeus à sua carreira política. Você já é separada e a sociedade não vai aceita-la como candidata”, teria dito o pai à filha, sua herdeira política.

A deputada, defensora dos direitos das mulheres, sofre a pressão do pai, da família e amigos para aceitar mais um casamento fracassado, de faixada, em nome da sua carreira política, como nos tempos antigos, para manter o status diante de uma sociedade conservadora e patriarcal.

Vivemos em uma sociedade moderna. Onde as mulheres possuem liberdade de escolha e podem optar por exercer um ou mais papéis na sociedade. Liberdade para escolher ser mães solteiras e criar os seus filhos de forma independente e não viver presas a um relacionamento com um parceiro infiel ou abusivo. Direito a separação e a ser feliz, seja sozinha ou ao lado de outra pessoa.

Precisamos de mulheres na política com posição e coragem, como muitas que decidem viver a sua vida de forma independente e a seguir em frente. Que buscam ser felizes e o bem-estar dos seus filhos.

Devemos estar atentos nestas eleições para não sermos enganados por falsos moralistas. Quem não cuida da própria casa, como é que vai cuidar de uma cidade inteira?