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A Portos do Paraná alcançou ontem, 12, uma marca histórica: a empresa pública registrou mais de 60 milhões de toneladas movimentadas em 2023, primeira vez que alcança esse patamar na operação de cargas em um único ano.
A Portos do Paraná alcançou ontem, 12, uma marca histórica: a empresa pública registrou mais de 60 milhões de toneladas movimentadas em 2023, primeira vez que alcança esse patamar na operação de cargas em um único ano. Esse foi o segundo recorde alcançado em sete dias. O primeiro ocorreu no dia 27 de novembro, com a movimentação de 58,4 milhões de toneladas, superando as 58,3 milhões de toneladas movimentadas em 2022, que tinha sido o maior número até então.
Ao todo, foram praticamente 61 milhões de toneladas movimentadas nos Portos de Paranaguá e Antonina, resultado de um crescimento contínuo ao longo do ano. De janeiro a novembro, houve um aumento de 17% nas exportações em comparação a 2022 (de 33,3 milhões de toneladas para 38,8 milhões de toneladas). As importações se mantiveram praticamente no mesmo patamar, de 20,2 milhões de toneladas em 2023 para 20,7 milhões até novembro de 2022.
As cargas que tiveram destaque neste recorde, em toneladas, foram a soja (aumento de 43%, de 9,6 milhões de toneladas para 13,7 milhões de toneladas) e açúcar a granel (26% de evolução, de 3,8 milhões de toneladas para 4,7 milhões).
O governador Ratinho Junior comemorou a marca inédita com um ato no Palácio Iguaçu ao lado do vice-governador Darci Piana, do secretário de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, e do diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.
Segundo do governador, a marca superou as expectativas graças à boa gestão da Portos do Paraná, reconhecida como a melhor do Brasil. “A eficiência da equipe fez com que superássemos a meta de 60 milhões em cargas movimentadas, algo que estava previsto apenas para o ano de 2030”, afirmou.
“Muitos se lembram das filas no Porto de Paranaguá, que envergonhavam os paranaenses, mas hoje ele é motivo de orgulho, eleito por quatro vezes consecutiva o melhor do País”, acrescentou. “O compromisso do Estado é continuar investindo em uma logística eficiente, porque isso ajuda o produtor rural, a indústria, as exportações do Paraná e de outros estados que utilizam os portos paranaenses”.
Luiz Fernando Garcia explicou que os portos paranaenses contam com menos de 5 quilômetros de extensão para acostagem de navios, o que torna as marcas alcançadas ainda mais significativas. “Não à toa somos reconhecidos como um dos portos mais eficientes do mundo, movimentando um grande volume de cargas em um espaço reduzido”, disse.
“Isso só foi possível graças à muita inteligência logística, ajustes operacionais, adequações em tempo de manobras de caminhões e trens, o que fez com que alcançássemos 10 milhões de toneladas a mais de carregamentos e descarregamentos em comparação ao patamar de quando assumimos a gestão em 2019”, finalizou Silva.
FUTURO – Para o ano que vem, a expectativa da administração da Portos do Paraná é de seguir com esse movimento de alta. Para isto, nos próximos meses será iniciada a construção do Moegão, obra orçada em R$ 592 milhões, e que consiste na implantação de um sistema exclusivo de descarga ferroviária de grãos e farelos. A expectativa é de um ganho de 63% na capacidade de desembarque de cargas com a novidade concluída.
“Mesmo em um ano extremamente chuvoso, a Portos do Paraná bateu o seu próprio recorde anual com quase um mês de antecedência e a perspectiva para os próximos anos é de melhorar ainda mais estes números”, avaliou Sandro Alex.
“A ampliação da infraestrutura para o acesso portuário é fundamental para que possamos atingir o novo objetivo, que é chegarmos em 90 milhões de toneladas movimentadas, e para isso estamos preparando todos os modais com o novo Moegão, que é a maior obra portuária do Brasil, além das novas concessões rodoviárias”, complementou o secretário. (Com AEN)