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O Ministério Público ratificou a necessidade de que o vereador Celso Cieslak permaneça afastado de seu mandato até o julgamento do caso. Várias outras suspeitas ainda estão sendo apuradas, envolvendo corrupção de agentes públicos de outros municípios, assim como a suposta participação de um servidor público da Secretaria de Estado da Inovação, Modernização e Transformação Digital do Paraná nos ilícitos.
O Ministério Público do Paraná, por meio do Núcleo de Ponta Grossa do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), cumpriu hoje, 24, dois mandados de busca e apreensão contra sócios de uma empresa especializada em serviços de recuperação tributária. Os mandados foram cumpridos em Curitiba. A ação é um desdobramento da Operação Pactum, deflagrada em junho pelo Gaeco, que apura a existência de organização criminosa composta por agentes políticos, servidores públicos e empresários, voltada à prática dos crimes de fraude a licitações, tráfico de influência, corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
As ordens judiciais foram expedidas pela 3ª Vara Criminal de Ponta Grossa, a pedido do MPPR. Nesta etapa da investigação, o Gaeco busca apreender documentos e equipamentos eletrônicos para determinar outros municípios em que os crimes teriam ocorrido, e eventual envolvimento de outras pessoas ou eventuais favorecimentos e direcionamentos.
VEREADOR – Em junho o Gaeco deu início à operação, com 19 mandados de busca e apreensão nas cidades de Ponta Grossa, Palmeira, Lapa, Curitiba e Balneário Camboriú (SC). Entre os alvos, o vereador de Ponta Grossa Celso Cieslak (PRTB). Diante da situação, ele foi afastado da Câmara Municipal de Ponta Grossa (CMPG), até a conclusão das investigações. Uma Comissão Parlamentar Processante (CPP) também investiga o parlamentar.