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A estimativa é que somente no Município de Ponta Grossa haja um potencial de R$ 50 milhões a serem destinados para entidades voltadas para crianças, adolescentes e idosos.
A destinação do Imposto de Renda de Pessoas Física pode ser revertida para entidades locais, e com isso ajudar a desenvolver projetos voltados para diferentes áreas na cidade. A estimativa é que somente no Município de Ponta Grossa haja um potencial de R$ 50 milhões a serem destinados para entidades voltadas para crianças, adolescentes e idosos. Um evento na Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (ACIPG) ontem, 08, reuniu especialistas e representantes de diferentes setores para destacar este potencial de destinação que ainda não é totalmente aproveitado no Município.
O evento ‘Conexões ESG – Impacto Corporativo e a destinação do Imposto de Renda’ reuniu especialistas que abordaram a possibilidade de destinação de tributos para iniciativas realizadas na própria cidade. Com mediação do Diretor de Capacitação Profissional da ACIPG, Nelson Canabarro, expuseram seus pontos de vista Tiago Cardoso, CFO da Tetra Pak, Demétrius de Moura Soares, delegado da Receita Federal e Gerson Pacheco, Diretor da Câmara Brasil-Finlândia.
A presidente da ACIPG, Giorgia Bin Bochenek, destacou que a possibilidade de destinar Imposto de Renda ajuda a desenvolver a cidade. “Esse momento é um divisor de águas, afinal, outras cidades acabam tendo uma destinação muito maior do que em nossa. E temos potencial de destinação muito grande, e quando as pessoas tomam consciência de que o dinheiro ficando na cidade, nas nossas instituições e projetos, podemos perceber que estes recursos modificam toda a sociedade. Quando temos recursos para projetos e o dinheiro fica na cidade, todos nós ganhamos, a comunidade como um todo”, ressaltou.
Durante o encontro, Gerson Pacheco expôs dados a respeito da economia local e regional, destacando o potencial econômico e as possibilidades de captação de recursos por projetos sociais realizados na cidade. Já o delegado regional da Receita Federal, Demétrius de Moura Soares, abordou aspectos técnicos de como fazer esta destinação do Imposto de Renda e como esta ação não causa nenhum tipo de oneração ou prejuízo aos empresários e pessoas físicas. E por fim, Tiago Cardoso, expôs o case da Tetra Pak, que fez a destinação de recursos para projetos sociais e artísticos por meio da legislação de destinação de tributos.
Nelson Canabarro ressaltou o potencial de destinação para projetos locais, e que acabam não sendo aproveitados para iniciativas locais. “Há um potencial de R$ 50 milhões para destinação, e queremos que este valor seja destinado para as entidades, que ele fique na cidade. E não aproveitamos nem 10% desse montante. Estamos fazendo essa mobilização porque a decisão do uso desses recursos é local. É o Conselho da Criança e do Idoso de Ponta Grossa, que define as ações aprovadas no projeto e que vão acompanhar a execução. São órgãos municipais, são pessoas que nos conhecem, que conhecem as entidades. As entidades têm direito a esse dinheiro, é uma lei essa possibilidade de destinação e que não está sendo utilizada”, afirmou.
O ‘Conexões ESG – Impacto Corporativo e a destinação do Imposto de Renda’ e a campanha para destinar o Imposto de Renda para entidades locais foi uma iniciativa do Destina Campos Gerais, entidade que reúne representantes de diferentes segmentos, e mais informações podem ser obtidas no https://destinair.com.br/. (Com assessoria)