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Nos bastidores da Assembleia, o deputado e ex-prefeito Moacyr Fadel teria cogitado apoiar o candidato da oposição e seu maior rival político, o ex-prefeito Dr. Reinaldo Cardoso Filho, num “bem bolado”: dividindo a Prefeitura.
Os planos do ex-prefeito de Castro e deputado estadual Moacyr Fadel (PSD) fazer a sua esposa, Michele Fadel, sucessora na Prefeitura foram por água a baixo após consulta ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Mesmo tendo renunciado a Prefeitura para candidatar-se a Assembleia, a regra estabelecida pela Constituição Federal art. 14, §§ 5º e 7º prevalece: Cônjuge de prefeito reeleito não poderá candidatar-se ao cargo de prefeito, nas eleições subsequentes, por ser inviável o exercício de três mandatos consecutivos no âmbito do mesmo núcleo familiar.
A mesma legislação veda a participação de parente do prefeito/ex-prefeito até segundo grau ou por adoção, o que tornaria o seu sobrinho e presidente da Câmara Municipal, Neto Fadel (Patriota), apto para a disputa, mas Moacyr sempre preteriu a sua candidatura ao comando do Executivo Municipal de Castro.
O atual prefeito Alvaro Telles (PSL) seria o candidato natural do grupo, inclusive com boas relações entre opositores a Fadel. Mas Telles não quer sair candidato.
Diante desse cenário, nos bastidores da Assembleia, Fadel teria cogitado apoiar o candidato da oposição e seu maior rival político, o ex-prefeito Dr. Reinaldo Cardoso Filho, num “bem bolado”: dividindo a Prefeitura.
Fadel já ‘salvou’ Dr. Reinaldo de uma condenação do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) na Câmara Municipal no ano passado, recebendo o seu apoio para deputado estadual.
Num acordão entre Fadel e Dr. Reinaldo, os inimigos a Fadel cogitam apoiar a ex-deputada Aline Sleutjes para a Prefeitura.