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Deputado foi convidado de honra do Seminário que luta pela aposentadoria especial desprecarização dos ACS e ACE.
O deputado federal Aliel Machado (PV) participou ontem, 02, como convidado de honra do 1º Seminário Nacional sobre Aposentadoria Especial e Desprecarização dos ACS e ACE, promovido pelo Sindicato dos Agentes Comunitários do Paraná (Sincacs/PR) e pelo Fórum Nacional das Representações dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias (FNARAS). O evento está sendo realizado em Brasília e mobiliza trabalhadores de todas as regiões do país. O convite foi feito pela presidente do Sincacs-PR, Ondna Rodrigues Macedo.
Entre os temas debatidos estão a aposentadoria especial dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Endemias (ACE) no âmbito da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 14/21), além da desprecarização do vínculo empregatício das categorias.
“Os ACS e ACE são de fundamental importância para o SUS (Sistema Único de Saúde) e dedicam suas vidas há mais de 30 anos para levar informação às casas das pessoas. Tivemos cortes na saúde pública desde 2016, na PEC do Teto de Gastos, que precarizaram o SUS, atingindo os trabalhadores e principalmente a população”, relembrou Aliel.
Durante o evento, o parlamentar paranaense fez uma fala em defesa das categorias. “Essa discussão não é isolada. Nós temos no Brasil um dos orçamentos mais injustos do mundo, que concentra o dinheiro na mão de poucas pessoas e utiliza metade para pagamento de juros. Quero pedir a vocês, que estão representando milhares de ACEs e ACS pelo Brasil, que usem essa força para lutar também por uma Reforma Tributária justa. Para que exijam que essa Casa pare de continuar retirando direito de vocês”, afirmou.
Aliel ainda destacou que os agentes tem algo que poucas pessoas tem, que é uma ligação umbilical com o povo. “Eu tenho orgulho de dizer, que as primeiras pessoas que eu peguei na mão na minha primeira eleição para vereador, quando eu perdi a eleição, foram as agentes comunitárias da unidade de Saúde Félix Viana, no meu bairro. Porque elas tinham pautas que ultrapassavam a carga horária de trabalho. Terminavam o trabalho na unidade de saúde e continuavam trabalhando. A força delas era utilizada para conquistar as coisas pra comunidade, pra escola, pra uma família que não tinha o que comer, para ajudar a conseguir um benefício de um BPC de um idoso que tinha direito. Por isso, essa valorização que vocês pedem não é só de vocês, é da sociedade”, finalizou ele. (Com assessoria)