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Pai da candidata a prefeita Mabel Canto pode pagar até R$ 30 mil de multa se insistir na divulgação de informação falsa e de conteúdo ilícito.
Uma conspiração, supostamente formada pelos deputados federais Beto Richa (PSDB), Sandro Alex (PSD), Aliel Machado (PV) e o deputado estadual Marcelo Rangel (PSD), secretário de Estado de Inovação, Modernização e Transformação Digital, quer tirar o PSDB das mãos da família Canto e inviabilizar a candidatura da deputada estadual Mabel Canto (PSDB) à Prefeitura de Ponta Grossa no ano que vem.
Richa devolveria o comando do PSDB para o deputado Marcelo Rangel, inviabilizando o apoio do partido à candidatura de Mabel à Prefeitura. Caso decida concorrer, Mabel teria que encontrar outra sigla, o que desencadearia um processo de infidelidade partidária e poderia causar a perda do mandato de deputada.
O grupo de inimigos da família Canto esteve à frente da impugnação da candidatura de Jocelito Canto para deputado federal e levaram uma ‘surra’ nas urnas do ex-prefeito e comunicador nas últimas eleições. Richa, que tinha a expectativa de superar os 100 mil votos, fez 64.868 votos, contra 74.348 votos de Jocelito. Em Ponta Grossa, Jocelito fez 55.694 votos, já Sandro Alex fez 31.913 votos e Aliel conquistou 20.823 votos.
A atitude revela que trio do poder princesino, Sandro, Marcelo e Aliel, tem medo de enfrentar Mabel Canto nas urnas e busca o ‘tapetão’.
Em 2018 eles já haviam se unido contra o empresário Márcio Pauliki, vetando a sua filiação nos partidos da base de apoio dos então candidatos ao Governo Ratinho Júnior (PSD) e Cida Borghetti (PP). Na época, Pauliki fez 67.125 votos, mas o seu partido, Solidariedade, não fez legenda. Em outro partido, Pauliki teria sido eleito e a cidade ganho mais um deputado.
Pelo o que se soube, a família Canto já tem conhecimento da articulação e vem buscando orientação jurídica.
É preciso deixar a rivalidade política de lado para que Ponta Grossa avance, respeitando os eleitores e a democracia com o resultado das urnas.