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Uma das iniciativas foi o lançamento do programa inovador de financiamento com juro zero para incentivar a sustentabilidade do campo, como o Banco do Agricultor. Para os próximos anos, o governador Ratinho Junior deverá manter e ampliar a medida, como aponta em seu plano de governo para a gestão de 2023 a 2026.
Nos últimos anos, o Estado do Paraná ganhou projeção nacional por suas ações junto aos produtores rurais. Uma das iniciativas foi o lançamento do programa inovador de financiamento com juro zero para incentivar a sustentabilidade do campo, como o Banco do Agricultor. Para os próximos anos, o governador Ratinho Junior (PSD) deverá manter e ampliar a medida, como aponta em seu plano de governo para a gestão de 2023 a 2026.
“Não apenas vamos manter, como vamos ampliar o Banco do Agricultor, instrumento de fomento à produção e inovação tecnológica a partir de linhas de financiamento subsidiadas pelo Governo do Estado, com ênfase nos investimentos de alternativas energéticas, no desenvolvimento tecnológico, e na diversificação produtiva”, disse o governador.
O Governo do Estado lançou o Banco do Agricultor Paranaense pensando em infraestrutura da porteira para dentro. O objetivo é ajudar na alavancagem de investimentos, por meio da equalização de taxa de juros em diversas atividades agropecuárias, como agroindústria, apicultura, cadeias produtivas (seda, café, olerícolas, floricultura, fruticultura e sistemas de produção orgânica ou agroecológica), pequenas cooperativas, energia renovável, irrigação, pecuária de leite, piscicultura, produção de pinhão e erva-mate, produção, captação e reservação de água, e turismo rural.
Os investimentos podem ser feitos, entre outros, em novas instalações, expansões, adequações para atendimento de exigências sanitárias, aquisição de maquinários, equipamentos e implementos, elaboração de projetos, prestação de serviços de assistência técnica, além de compra de mudas e renovação genética ou aquisição de matrizes.
Os projetos priorizam produtores familiares com declaração de aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e aqueles que estão em municípios com IDH abaixo da média estadual. O Estado se propõe a equalizar até 3 pontos percentuais dos juros, o que, em alguns casos, significa bancar 100% da taxa.
Com vistas a reduzir o custo de produção e preservar o meio ambiente, o Estado está assumindo o pagamento de 100% dos juros em energia renovável – para investimentos de até R$ 500 mil em fotovoltaica e de R$ 1,5 milhão em biomassa – e para irrigação – até R$ 850 mil – em projetos aprovados até o final de 2022.
Até julho deste ano, estavam liberados, em instituições bancárias, 1347 projetos, que somam R$ 188,8 milhões em financiamentos. Desde o início do programa, o Estado disponibilizou R$ 82,9 milhões para garantir taxas de juros menores aos produtores rurais.
MEIO-AMBIENTE – O programa de financiamento de sistemas de irrigação, parte do Banco do Agricultor, também será mantido com uma proposta de juros reduzidos, podendo chegar a juro zero, segundo Ratinho Jr.
“A água precisa cada vez mais de cuidado e proteção. O Estado vem sofrendo com a excessiva radiação solar, que afeta os ciclos hidrológicos e a produção agrícola. Por isso, vamos nos dedicar nas iniciativas de preservação do nosso meio-ambiente”, destacou.
As políticas de manejo de solo e água, recuperação de nascentes, aproveitamento das águas das chuvas, recomposição de mata ciliar e redução da erosão serão ampliadas, vão alcançar cada vez mais produtores com assistência técnica e acesso a modernos equipamentos, conforme o governador.
O objetivo é apoiar o pequeno produtor para gestão adequada dos recursos hídricos e priorizar o saneamento rural com perfuração de poços artesianos, proteção de fontes, aproveitamento de água de chuva e pequenas lagoas de reservação e ampliação da oferta de kits de saneamento para moradias em pequenas comunidades. (Com assessoria)