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Esse valor é o maior entre os estados da Região Sul, posicionando-se na terceira colocação do ranking nacional, atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais, que são muito maiores em termos populacionais. Santa Catarina aparece com R$ 298 bilhões e Rio Grande do Sul com R$ 315 bilhões. Também é o maior da série histórica, iniciada em 2007.

A receita do comércio estadual representou 7,9% do total nacional no citado exercício, o maior referencial desde 2008. No ano de 2007, início da série disponível de resultados, o Paraná respondia por 7,7% da receita do comércio brasileiro, ocupando o quarto lugar entre as Unidades da Federação, sendo superado, além de São Paulo e Minas Gerais, também pelo Rio de Janeiro.

Desde então houve pequenas variações nessa relação, mas a curva voltou a ficar ascendente desde 2019.

Apesar da pandemia, a receita do comércio do Paraná registrou aumento nominal de 11,7% em 2020, no confronto com o resultado de 2019, acima do incremento de 8,9% contabilizado pelo setor no País. Foi, ainda, a maior evolução desde 2013.

RESILIÊNCIA – Na avaliação do governador Ratinho Junior (PSD), apesar de ter sido um dos setores mais impactados pela pandemia, os comerciantes do Paraná souberam se adaptar à realidade imposta e foram determinantes para a retomada da econômica estadual.

“Em nenhum momento os empresários baixaram a cabeça. Eles se modernizaram e aprenderam a ganhar dinheiro nos períodos mais duros, em que precisamos frear a circulação de pessoas nas ruas”, afirma Ratinho Junior. “Mesmo diante das dificuldades, os comerciantes nos ajudaram a bater recordes na geração de empregos, com um saldo de 172 mil vagas no mercado de trabalho apenas no ano passado”, conclui o governador.

A última pesquisa do IBGE aponta que o comércio atacadista foi responsável por uma receita de R$ 195,8 bilhões no Paraná, equivalente a 52,4% do faturamento bruto do setor no Estado. Já em relação ao comércio varejista, a receita alcançou R$ 144,9 bilhões, correspondendo a 38,8% do total. (Com assessoria)