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Ponta Grossa, uma das cidades com a pior arrecadação de tributos municipais entre as grandes do interior, se dá o luxo de ainda manter ‘viva’ uma TV (Educativa) que só pra ficar ligada custa R$ 120 mil por mês, sem prestar qualquer serviço a população.
Ponta Grossa, uma das cidades com a pior arrecadação de tributos municipais entre as grandes do interior, se dá o luxo de manter ‘viva’ uma TV (Educativa) que só pra ficar ligada custa R$ 120 mil por mês, sem prestar qualquer serviço à população.
Cada vez mais cara, a produção de conteúdo requer altos investimentos de recursos PÚBLICOS. Talvez por isso, até a própria Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), que tem Curso de Jornalismo e poderia fazer TV Escola, abriu mão de qualquer parceria com o Município de Ponta Grossa que demande a destinação de recursos.
A administração municipal encaminhou para a Câmara Municipal projeto lei para cortar o custeio da Fundação Educacional de Ponta Grossa (Funepo), junto com outras empresas que perderam sua função social ao longo do tempo. Prolar, AMTT e CPS já foram extintas a bem do interesse público. Fecham-se as torneiras do desperdício em prol de atendimento social mais qualificado e resultados mais efetivos de serviços públicos.
A Funepo/TV Educativa ainda aguarda pareceres e trâmites, mas deve seguir o mesmo caminho das outras extintas, pois o Município precisa avançar.
Dos 399 Municípios do Estado, Ponta Grossa é o único que gasta dinheiro do contribuinte sustentando uma estrutura desse porte, que pra ser competitiva – além da produção de bom conteúdo -, precisa de altos investimentos em equipamentos digitais de transmissão, geração e captação de imagens.
Se o mercado das TVs comerciais já está super abalado pelo crescimento gigantesco das plataformas de streaming, da pra imaginar qual o custo que os pontagrossenses terão que pagar.
E pagar pelo discurso populista e da velha política, que joga contra as reformas da corajosa prefeita Elizabeth Schmidt e seu time de gestão, não se pode aceitar.