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A ausência do ex-prefeito Marcelo Rangel da recepção ao governador Ratinho Júnior em Ponta Grossa na manhã de hoje, 30, e da sua esposa, Simone Oliveira, indica que nenhum dos dois será candidato a deputado estadual na eleição de outubro.
A ausência do ex-prefeito Marcelo Rangel da recepção ao governador Ratinho Júnior em Ponta Grossa na manhã de hoje, 30, e da sua esposa, Simone Oliveira (todos do PSD), indica que nenhum dos dois será candidato a deputado estadual na eleição de outubro. Enquanto todo o staff político esteve reunido no San Martin para o anúncio de recursos para a infraestrutura urbano e segurança do Município, somente o deputado federal Sandro Alex, irmão de Rangel, se fez presente.
E para quem vai os 80 mil votos que Marcelo Rangel tem o potencial para fazer em Ponta Grossa e nos Campos Gerais caso seja candidato a deputado estadual?
Simone, se for candidata, terá dificuldades para eleger-se. Mesmo sendo apoiada por Rangel, sofrerá com o desgaste da sua sucessora na Prefeitura de Ponta Grossa, a prefeita Elizabeth Schmidt. Logo, repetir o feito da eleição de Elizabeth, que obteve uma vitória apertada, não será uma missão fácil, ainda mais na chapa do PSD, que será a mais concorrida.
Os maiores herdeiros dos votos de Rangel são os opositores ao seu grupo político: o vereador Geraldo Stocco (PV), que deve representar o voto de renovação nesta eleição; a deputada estadual Mabel Canto (PSDB), que possui o ‘recall’ da última eleição quando disputou a Prefeitura e perdeu por uma pequena diferença de votos; e o deputado estadual Plauto Miró Guimarães Filho (DEM), que disputará a sua nona reeleição e trabalha para aumentar a sua votação na cidade.
Na região, quem já vem recebendo o apoio de antigos aliados de Marcelo Rangel é o ex-prefeito de Castro, Moacyr Fadel (PSD), que irá herdar os votos do pontagrossense.
Hussein Bakri, segundo suplente de deputado, embora tenha feito um esforço hercúleo para sentar na primeira fila do evento com o governador, não fará uma expressiva votação em Ponta Grossa e nem na região dos Campos Gerais. Desde que voltou pra casa e deixou a Assembleia, os apoiadores de Bakri estão lhe abandonando e os que ainda restam pendurados em cargos do Governo, sabem que a sua reeleição é difícil e não farão grande ou nenhum esforço em sua campanha.