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O deputado classificou hoje, 18, de “matemágica” o aumento de quase 30% das tarifas de pedágio da nova concessão, antes mesmo do leilão. Uma nota técnica da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) encaminhada ao TCU (Tribunal de Contas da União) apontou a possibilidade do reajuste dos preços do pedágio elaborado pelo Governo Federal.
O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD) classificou hoje, 18, de “matemágica” o aumento de quase 30% das tarifas de pedágio da nova concessão, antes mesmo do leilão. Uma nota técnica da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) encaminhada ao TCU (Tribunal de Contas da União) apontou a possibilidade do reajuste dos preços do pedágio elaborado pelo Governo Federal.
“É a ‘matemágica’ funcionando a favor das empreiteiras e das concessionárias de pedágio”, disse Romanelli durante a sessão desta quarta na Assembleia Legislativa. Para o deputado, o reajuste é abusivo e está “muito acima de qualquer processo inflacionário”.
Segundo ele, há equívocos evidentes nos cálculos de projeção do tráfego que beneficiam as concessionárias de pedágio. “Estão fazendo projeções menores de tráfego para poder fazer uma matemágica que beneficia as concessionárias de pedágio com uma tarifa mais alta, em detrimento do usuário de rodovia e da economia paranaense”, considera o deputado.
Romanelli disse ainda que é muito preocupante a forma com que a ANTT tem tratado o tema da modelagem da concessão do Paraná. “A Frente Parlamentar vem alertando há semanas sobre a possibilidade de ocorrer um reajuste nas tarifas ainda antes do leilão”, pontuou o deputado.
REVISÃO – Para o deputado, a nota técnica da ANTT expõe a necessidade de ser feita uma revisão completa no processo de concessão das estradas paranaenses.
“O Governo do Estado tem os instrumentos legais e tem que começar rediscutir essa questão com o governo federal, sob o risco de nós termos um pedágio com preços abusivos”, disse. “Ou nós vamos ter uma mudança de rumo ou de fato, o paranaense será lesado por 30 anos com uma concessão de pedágio injusta no Estado”, acrescentou. (Com assessoria)