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A reeleição do suplente de deputado Bakri é difícil. As apostas de votos nos Campos Gerais e Oeste são altas e não devem se concretizar, principalmente em Ponta Grossa.
O suplente de deputado Hussein Bakri (PSD), ex-líder do Governo na Assembleia Legislativa, tenta fazer nas regiões de Ponta Grossa e Oeste os votos que lhe faltam em casa, a região Sul e Centro Sul do Estado. Na última eleição, quando ficou na segunda suplência, em União da Vitória, onde reside e foi vereador e prefeito, fez 11.489 votos (43,76%). Um dos seus adversários na região, o ex-deputado Emerson Bacil (UB), fez 10.041 votos em sua cidade (43,23%), a vizinha e menor que União, São Mateus do Sul.
No atual mandato, Bakri só assumiu porque o governador Ratinho Júnior (PSD) chamou dois titulares para o Governo.
Nas últimas semanas Bakri cumpriu extensa agendas no Oeste e nos Campos Gerais. Em 2018 levou um ‘chapéu’ do ex-prefeito Marcelo Rangel (PSD), que fez 1.794 votos na cidade para Bakri. Por aqui, a sua campanha é coordenada pelo diretor de Administração e Finanças da Paraná Cidade, José Elizeu Chociai.
Outra ameaça à Bakri é o ex-prefeito de União da Vitória, Santin Roveda (UB), pré-candidato a deputado federal, que pode mudar a estratégia e disputar a Assembleia.
Em 2018 fez menos votos que o deputado estadual Plauto Miró Guimarães Filho (UB), que foi alvo de um escândalo que quase custou a sua reeleição.
A reeleição do suplente de deputado Bakri é difícil. As apostas de votos nos Campos Gerais e Oeste são altas e não devem se concretizar, principalmente em Ponta Grossa.