Ilustração
“Capo” participa das mais altas mesas de jogos da cidade
O BLOG DO JOHNNY questionou recentemente sobre outro personagem da política local: como uma pessoa cuja a renda principal não ultrapassa R$ 10 mil mensais consegue adquirir vultosos bens e viver uma vida de ostentação com viagens internacionais, por exemplo?
“Capo” assumiu recentemente os ‘negócios da família’ em substituição ao “Menino Prodígio”, aquele da mansão de R$ 3 milhões, carrão, viagem de férias aos EUA e que as especulações sobre a contabilidade de uma lavandaria o derrubou. Antes de assumir a função, “Capo” já mantinha uma operação inferior – suficiente para levá-lo a fazer acompanhado da família duas viagens pela Europa em menos de um ano.
Assim como o “Menino Prodígio”, “Capo” também possui desgaste no meio político e na sociedade. E ele também ostenta: participa das mais altas mesas de jogos da cidade que reúnem figurões. Há quem confidencie que ele é um jogador patológico.
Mas como uma pessoa considerada pela sociedade com padrões morais inferiores e que vive uma vida de padrões superiores ao que recebe, se mantém em um cargo de elevada importância sem ninguém questioná-lo? Ou estes padrões são mantidos por sorte no jogo? A justificativa mais aceitável é que isso se deva ao protecionismo das relações ‘umbilicais’ que mantém.
Na atual conjuntura política do país, não podemos aceitar isso aqui: à nossa vista e debaixo do nosso nariz. Há várias linhas de investigação em andamento, algumas bem adiantadas, como por exemplo, negócios feitos em Foz do Iguaçu com uma conhecida empresa que atua na área médica e a “prospecção” junto a empresários de uma autarquia, que devem reveladas nos próximos dias.