CASTRO

21 de fevereiro de 2022

“Foi um ano de continuação das grandes obras”, avalia Moacyr Fadel

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O prefeito de Castro, Moacyr Fadel Junior, concedeu aumento de 41,03% a todos os professores da rede municipal com o objetivo de atingir o Piso Nacional. Além do reajuste para os professores, a Prefeitura também concedeu aumento de 10% no salário dos demais servidores públicos já para o mês de março.

Especial para o Blog do Johnny

O Blog do Johnny dá continuidade hoje, 21, a série de entrevistas com os prefeitos das regiões dos Campos Gerais e Centro-Sul, que avaliam o primeiro ano do mandato diante do desafio da pandemia do Coronavírus e as perspectivas de desenvolvimento para 2022.

Para o prefeito de Castro, Moacyr Fadel Junior (Patriota), o ano de 2021 – mesmo sendo de muitas dificuldades em virtude da pandemia e seus reflexos, teve muitos investimentos. Para 2022, mais obras e projetos devem ser realizados, inclusive – na sua maioria – com recursos próprios. E como é um ano eleitoral, Moacyr Fadel não descarta a possibilidade de sair candidato, já que confirma “gostar de desafios e que quer fazer a diferença para Castro e região”.

Como avalia o primeiro ano de mandato?

Foi um ano de continuação das grandes obras, executamos mais de R$ 30 milhões em novos investimentos no Município. Priorizamos e concentramos forças na saúde. A prefeitura está extremamente organizada, bem diferente de quando eu recebi no meu primeiro mandato.

O que coloca como principal feito neste início de gestão?

Conseguimos enfrentar a pandemia com muita responsabilidade. O desafio é manter o Município, em constante desenvolvimento priorizando saúde, educação infraestrutura e desenvolvimento social. E executar o grande pacote de obras que será lançado em março de 2022.

Por já ter sido prefeito, como encara a responsabilidade de ter que garantir o desenvolvimento de uma das cidades mais prósperas, referência na produção agropecuária, dos Campos Gerais?

Com muita tranquilidade, investindo nos pequenos produtores, cursos técnicos, estradas rurais para escoamento da safra, na qual foram cascalhados mais de 450 quilômetros, priorizar a qualidade de vida das pessoas e o principal, investir no seu potencial.

E neste cenário, que ações e projetos não puderam ser efetivados, mas que ainda estão na lista de prioridades para o Município?

Mesmo com a pandemia, nenhum projeto ficou parado. Estão todos em andamento e sendo concluídos.

Em meio a pandemia, saúde e educação são setores que demandam muita atenção e investimentos. Agora, no início de 2022, o que a população pode esperar do seu governo para estas duas áreas?

Na educação iremos construir novas escolas, creches e reformar/ampliar aquelas escolas já existentes. Na saúde iremos continuar investindo em atenção básica e pretendemos melhorar ainda mais o nosso hospital, com novas especialidades. Construir novos postos de saúde e ampliando os já existentes, proporcionando mais qualidade no atendimento do serviço SUS.

O senhor deve lançar candidatura agora nas eleições de 2022? Como estão as conversas e negociações?

Existe a possibilidade de sair candidato, pois gosto de desafios e farei o que for preciso para fazer a diferença para Castro e as demais regiões.

Como está o planejamento para obras e investimentos em 2022, já que por ser um ano eleitoral há uma série de restrições para a liberação de recursos?

Em nível estadual e federal sim. Esses recursos deverão ser liberados até abril, senão só após a eleição. Porém, a maioria dos nossos investimentos será com recursos próprios do Município, pois trabalhei muito para que isso acontecesse.

Qual a avaliação que faz da atual gestão do Governo do Estado?

Está sendo um governo companheiro e atuante.

E neste cenário eleitoral, qual a expectativa em relação ao próximo governo? Já dá para definir as principais demandas do Município?

Existem muitas coisas a serem melhoradas e os municípios sempre apresentam demandas diferentes, cabe ao próximo governo suprir à essas necessidades, pois somos nós, os municípios, aonde tudo acontece.


AMCG descentraliza ações e garante maior suporte aos municípios

Para o presidente da Associação e prefeito de Castro, Moacyr Fadel, o maior objetivo é trabalhar politicamente para resolver o problema, principalmente, das cidades menores.

Com a meta de ouvir in loco as demandas dos prefeitos da região dos Campos Gerais, o prefeito de Castro e presidente da AMCG, Moacyr Fadel, colocou em prática a missão de descentralizar as ações durante o ano de 2021. Mesmo enfrentando uma pandemia, foram sete secretários de Estado nas reuniões da Associação e muitos avanços para a solução das principais demandas. Confira a entrevista que também fala sobre os desafios que as cidades terão agora neste novo ano e a expectativa de novos investimentos e mais empregos.

O que o ano de 2021 deixou de positivo para a AMCG e os prefeitos da região?

É a união. A AMCG por ser um órgão político, e nós já com a experiência que temos de outros mandados e de outras associações, conseguimos promover a união dos prefeitos para reivindicar as principais demandas dos municípios. E principalmente aquelas que são igualitárias para o Governo do Estado. Nós aí, há nove meses à frente da AMCG, enfrentamos uma pandemia, mas mesmo assim conseguimos trazer sete secretários de Estado nas nossas reuniões. São ações que visam estruturar os municípios, atendendo as demandas. A função do presidente é trabalhar politicamente para resolver o problema principalmente dos menores municípios.

Quais os maiores desafios da Associação para 2022?

É continuar e pôr em prática o que nós conquistamos. Até por ser um ano eleitoral, um ano difícil. A pandemia voltou de uma forma mais leve, mas voltou e atrapalhando muito a volta das aulas. Vamos tentar executar o máximo possível até o mês de abril, para que possamos melhorar a qualidade de vida das pessoas com tudo que nós já conquistamos. E por ser um ano eleitoral é preciso ter agilidade e experiência e rapidez para tirar tudo que foi conquistado até o mês de abril.

Qual a importância da descentralização dos trabalhos da AMCG, com ações realizadas em diversas cidades para a identificação das necessidades regionais?

Antes todas as reuniões eram centralizadas em Ponta Grossa. E Ponta Grossa é a cidade polo, é a cidade que que nos ajuda muito, mas são os pequenos municípios que precisam do governo. Um governo só vale a pena se trabalhar que as pessoas que precisam dele e não atrapalhar aquelas pessoas que não precisam. Então esse foi o objetivo da descentralização: levar os secretários para os municípios menores e ver a realidade de cada município. E eu converso com cada prefeito ou prefeita para saber qual o secretário quer que eu leve no município. Em alguns precisa mais de saúde, que foi o caso de Arapoti e então levamos o Beto Preto. Nós levamos para Piraí do Sul o secretário de Segurança Pública e assim sucessivamente com os outros secretários. E cada município pode in loco fazer sua reivindicação dos seus pedidos, principalmente o primordial do seu município.

Sendo uma região referência na produção agrícola, que programas e ações devem ser implementados pela entidade para garantir o desenvolvimento dos municípios?

Nós estamos trabalhando em conjunto em todas as frentes que fazem parte dessas exposições do setor agrícola e pecuário. Precisamos aumentar principalmente o turismo e essas exposições que mexem com a economia das cidades, que trazem as pessoas para gastar e girar a economia, que movimentam a hotelaria, o comércio e os restaurantes. E o que nós podemos fazer e é o que nós fazemos com as isenções de alguns impostos, incentivando cada vez mais as pessoas fazerem novas exposições, principalmente aqui em Castro que tem uma das maiores.

Qual a importância da participação dos prefeitos na Expo Dubai 2021. A visita já está apresentando resultados positivos?

Muito positiva. Nas próximas semanas nós vamos fazer uma reunião com representantes da ONU. Eu tenho uma reunião marcada para terça-feira [22] na semana que vem para alinhar isso aí. Conseguimos estreitar o relacionamento com o mundo árabe, principalmente com os muçulmanos. Vamos começar a fazer os treinamentos das pequenas empresas para poder exportar para o mundo árabe, que é um mundo de 2 bilhões de consumidores. Também tive contato com Dubai de novo, com o representante da certificação, e que está vindo nos próximos dias para tentar fechar com um frigorífico na região – com investidores de lá e com investidores daqui. Então, o resultado é muito positivo, pois teremos novos investimentos e também a geração de empregos.

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