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A demanda reprimida por especialidades vem se arrastando há anos no Município. A Secretaria contabiliza números desde 2013. “Para sanar, a previsão é que sejam realizadas em média 200 consultas ao mês via Consórcio”, antecipa a secretária municipal de Saúde, Elizete Vieira.
A demanda por especialidades no Município de Ipiranga fez com que a Prefeitura aumentasse o aporte de recursos destinado ao Consórcio Intermunicipal de Saúde dos Campos Gerais (CimSaúde). Em reunião realizada na última semana na Secretaria Municipal de Saúde, diretoria do Consórcio e gestores municipais alinharam a viabilização dos serviços prestados. “Foi decidida pela ampliação do repasse ao Cimsaúde, para que o Município possa ofertar um número maior de consultas e exames aos usuários do SUS municipal”, explicou a diretora do Consórcio, Pâmella Costa, contando que o processo de aumentar o repasse per capta está em trâmite em Ipiranga.
Ampliação das consultas e atendimento exclusivo de pacientes do Município em dias e períodos pré-agendados com o Consórcio. Para melhorar o atendimento de pacientes e evitar tempo excessivo de espera, a Prefeitura apresentou a proposta ao CimSaúde. Conforme o prefeito Douglas Modesto, Ipiranga será pioneira nesse projeto. Conforme o prefeito, o Consórcio tem sido muito importante já que auxilia o Município na busca de bons profissionais a um custo inferior ao praticado na iniciativa privada. “Estamos ampliando a parceria e o próximo passo é buscar dentro da legislação a viabilidade de atendimento pelos especialistas no município”, antecipa.
De acordo com a Secretaria de Saúde, a maior demanda por especialidade no Município no momento é nas áreas da ortopedia e oftalmologia. Mas há filas para consultas em ginecologia, pneumologia, psiquiatria, dermatologia, neurologia e reumatologia. “A ideia é que com o aporte consigamos diminuir, e até zerar as filas”, conta a secretária municipal de saúde, Elizete Gobel Vieira, destacando a importância do encontro com a equipe do Consórcio para a resolução dos problemas.
Como na maioria dos municípios, a demanda reprimida por especialidades vem se arrastando há anos no Município. A Secretaria contabiliza números desde o ano de 2013. “Para sanar, a previsão é que sejam realizadas em média 200 consultas ao mês via Consórcio”, antecipa a secretária.
A segurança e a transparência ao realizar contrato via Consórcio de Saúde, conforme orientação do Tribunal de Contas, foi destaque durante a reunião. “Contamos com serviços de qualidade e que não lesam as Prefeituras Municipais”, esclarece a diretora do CimSaúde, citando os contratos paralelos realizados com hospitais e clínicas, que acabam sendo mais dispendiosos. “Nosso objetivo é o fortalecimento do Consórcio para atendimento da população”, finaliza. (Com assessoria)