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O documento determina que a empresa vencedora do certame realize a reforma, ampliação e administração da estrutura interna e externa do “Mercadão”
“O Mercado Municipal está cada vez mais próximo de ser devolvido à população em pleno funcionamento”. A afirmação é do prefeito Marcelo Rangel (PPS), que publicou hoje o edital para a licitação da concessão de uso e exploração do local. O documento prevê que a concorrência pública seja realizada no dia 1º de agosto e determina que a empresa vencedora do certame realize a reforma, ampliação e administração da estrutura interna e externa do “Mercadão”.
Segundo Rangel, o investimento da iniciativa privada será de no mínimo R$ 67 milhões, podendo chegar até R$ 80 milhões. Após o contrato, a empresa concessionária terá até 12 meses para finalizar a remodelação do Mercado e a adaptação de andares para garagens; 30 meses para construir um hotel nas dependências; e até 36 meses para o pleno funcionamento. “O Mercadão é sinônimo de comércio, cultura e lazer. Muitos ponta-grossenses têm sua história ligada a esse local, e a sua reabertura trará isso de volta”, analisou o prefeito.
A concessão de uso do imóvel está regulamentada pela Lei Municipal nº 12.755/2017, e o prazo de duração é de 35 anos. As empresas interessadas em participar do procedimento licitatório deverão obrigatoriamente comprovar, observados os limites da lei, habilitação jurídica, regularidade fiscal, qualificação técnica e qualificação econômico-financeira compatíveis com o objeto da concessão, além de apresentar Plano Técnico Operacional.
O anúncio de abertura de edital foi feito através de uma coletiva de imprensa na Prefeitura Municipal. O secretário municipal de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional, Paulo Carbonar, destacou que, assim como outros desafios recebidos pela sua pasta, como a revitalização do Aeroporto Sant’Ana e da Estação Saudade, o Mercado Municipal também está tendo um processo bem sucedido.
“Foram dois anos de luta e diversos conselhos, estudos, audiências públicas, apresentações de propostas e votações na Câmara”, refletiu Carbonar, que também afirmou que o município não terá que fazer nenhum desembolso para o projeto. “A nossa única contrapartida é a concessão do terreno por tempo estipulado. Será responsabilidade da iniciativa privada o investimento e o cumprimento de prazos”, frisou o secretário.
Outro ponto levantado durante o anúncio do edital foi o desenvolvimento turístico e industrial da cidade. “Ponta Grossa é turística, e as revitalizações de grandes espaços vêm para confirmar isso. Tudo acaba entrando num ciclo que começa pelo deslocamento do PIB. Ou seja, o dinheiro de turistas, empresas e indústrias que seria investido em outras cidades passa a entrar na economia de Ponta Grossa”, explica a vice-prefeita e presidente da Função Municipal de Turismo, Elizabeth Schmidt. (Com assessoria)