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"Sou contra a federação, mas a favor da aliança no 1º turno com o PT e apoio a eleição do presidente Lula, inclusive com a filiação do ex-governador Geraldo Alckmin no PSB", disse o deputado.
O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) disse nesta semana que não descarta disputar a eleição para o Senado, mas condiciona a candidatura à construção de uma forte base de apoio. “Se houver uma oportunidade boa, e se toda a conjuntura política favorecer uma candidatura, eu não tenho a menor dúvida de buscar, ousadamente, representar o Paraná no Senado Federal”, relatou. “Se o cavalo passar encilhado a gente monta”.
Romanelli disse que pensa no Senado como uma forma de ajudar mais o Estado. “Sem descuidar das questões nacionais, utilizaria o mandato de uma forma diferenciada, para poder buscar mais recursos e viabilizar programas que o Paraná tem direito. Entendo que o senador tem que ter um papel mais amplo nesta articulação que envolve a relação federada”, disse.
Nas eleições de 2 de outubro de 2022, o eleitor votará cinco vezes: para deputado federal, deputado estadual, governador, presidente e senador (uma vaga).
PSB debate em Brasília alianças para 2022
O deputado Luiz Claudio Romanelli deve ir a Brasília hoje, 24, para discutir com as lideranças nacionais o posicionamento do partido em relação à eleição de 2022. A pauta do encontro envolve a composição de alianças para disputa à Presidência da República e também o cenário eleitoral do Paraná.
Segundo Romanelli, a convocação partiu do presidente da sigla, Carlos Siqueira, que no último final de semana reuniu o diretório nacional. Segundo o deputado, o partido está inclinado a uma aliança com o Lula, mas há uma ala bastante significativa que mantém uma proximidade muito grande com o ex-ministro e ex-governador Ciro Gomes. “Não tem nada definido ainda”, disse.
No Paraná, o PSB tem um diálogo aberto com o govenador Ratinho Junior (PSD), informa Romanelli, completando que os cinco deputados estaduais e dois federais deverão ter bastante protagonismo na definição das alianças para as eleições de 2022. “Todos deverão disputar a reeleição para os cargos que exercem. Esta é uma prioridade do partido”, avaliou. (Com assessoria)