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Primeiros alunos a voltar deverão ser os de 4º e 5º anos.
Em reunião realizada ontem, 12, no auditório da Secretaria Municipal de Educação de Tibagi, o Comitê Municipal de Volta às Aulas decidiu pelo retorno gradual das aulas a partir do próximo dia 2 de agosto. A volta será no sistema híbrido, escalonado por revezamento: em uma semana vai um grupo e na próxima, outro.
A reunião contou com a presença do prefeito Artur Butina (PSC), das secretárias municipais de Educação, Anne Elize de Souza Wrobel; Saúde, Natasha Karyne Dutko; e da primeira-dama e chefe de Gabinete Kelly Oliveira, que responde interinamente pela Assistência Social. Também participaram Carolina Santos, chefe da Vigilância Sanitária; Ana Cláudia Mercer, da Vigilância Epidemiológica; Marli Chaves, representante do transporte escolar; José Fábio Moreira da Silva e Rodrigo de Jesus Pereira, representantes de pais de alunos; e demais integrantes do comitê.
Anne Wrobel contou que a reunião tinha sido acordada em 10 de junho passado, quando houve o primeiro encontro para decidir sobre a volta às aulas. “Já tínhamos a previsão dessa reunião para que a gente analisasse o cenário da questão da Covid-19 na cidade e que se estudasse a possibilidade da volta às aulas. E também para que sentíssemos segurança em voltar. Por isso que ouvimos o maior número de pessoas”, explicou.
De acordo com a secretária, para que o retorno às aulas aconteça, será necessário que cada pai assine uma autorização de volta ou não do aluno. “De acordo com os dados que a gente tem, em torno de 30% a 40% voltam nesse primeiro momento. São alunos a partir de 4 e 5 anos, conforme o nosso levantamento”, afirmou. “Vamos fazer uma volta gradual primeiro com os alunos maiores, de 4º e 5º anos, e assim gradativamente. Mas nós precisamos, ainda, sentar e acertar essa volta para que se vislumbre melhor como vamos fazer”, complementou.
NÚMEROS – Um dos critérios que motivaram a volta gradual das aulas foram os números apresentados pelo Município no combate à Covid-19. Até esta segunda-feira, conforme informações da enfermeira Ana Paula Fernandes Burgos, da Vigilância Epidemiológica, havia um total de 2.513 casos confirmados, 2.406 positivos recuperados, 23 em tratamento, 84 óbitos, cinco casos suspeitos e 4.939 casos descartados.
Na avaliação da secretária Natasha Dutko, os números da Covid-19 deram uma pequena diminuída, mas isso não é motivo de comemoração. “Se continuarmos mantendo as medidas de prevenção, como uso de máscara e de álcool em gel e o distanciamento, esses números vão continuar diminuindo. Com isso, a gente tem a vacinação que está avançando. Hoje [12], a gente vai vacinar a população de 38 anos. Os funcionários da Educação já estão vacinados, e isso é muito importante, também. Mas o que é importante deixar enfatizado é que as pessoas mantenham as medidas de prevenção, se cuidem e, em caso de sintoma, procurar atendimento médico”, alertou.
CONQUISTA – O prefeito Artur Butina considerou a volta às aulas uma conquista. “Isso é um parâmetro que já estava pré-estabelecido. Acredito que isso nos dá uma folga, nos dá uma tranquilidade, pra recomeçar a vida, porque precisamos disso, os alunos precisam disso”, afirmou. “Isso é o que a reunião de hoje nos passou, e também nos dá uma satisfação saber que, pelos dados da Covid, da vacinação, de tantas outras coisas, nós temos uma tranquilidade maior pra fazer isso”, completou.
De acordo com Butina, a volta gradual às aulas vem na esteira de outras atividades que já estão voltando. “Eu acredito que, com essa tranquilidade na vacinação, com essa melhoria na própria diminuição dos casos e tantas outras coisas, eu entendo, também, que o povo já se adequou a essa doença. Então, o cuidado não deve parar. Nós não devemos baixar a guarda em momento nenhum, mas as atividades estão voltando gradativamente, boa parte delas já voltou. Com certeza, até o final do ano, teremos de volta todas as atividades. É o nosso sonho”, concluiu.
PROTOCOLOS – Anne Wrobel lembrou que, no início do ano, a Secretaria Municipal de Educação elaborou um protocolo de biossegurança baseado nas resoluções da Secretaria de Estado da Educação (Sesa). “Nós tínhamos um norte que foi passado às escolas para que cada direção, coordenação e equipe realizasse esse protocolo de acordo com a realidade. Então, esses protocolos foram inspecionados pela Vigilância Sanitária, há alguns dias, e algumas adaptações tiveram de ser feitas”, relatou. Mas, no mais, está tudo de acordo” disse. (Com assessoria)