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A categoria profissional receberá as primeiras doses que chegam na 21ª remessa de imunizantes que o Estado está para receber do Ministério da Saúde. Das mais 390.190 doses, a expectativa é que 9.627 sejam destinadas ao grupo. Para o secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, a vacinação dos portuários é uma decisão muito importante diante da eminência de uma nova cepa.
Chegou a vez dos trabalhadores portuários serem vacinados no Paraná. Junto com outros grupos prioritários, pelo Plano Estadual de Vacinação contra a Covid-19, a categoria profissional receberá as primeiras doses que chegam na 21ª remessa de imunizantes que o Estado está para receber do Ministério da Saúde. Das 390.190 doses, a expectativa é que 9.627 sejam destinadas ao grupo.
Para o secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, a vacinação dos portuários é uma decisão muito importante diante da eminência de uma nova cepa. “É importante que os trabalhadores se sintam seguros em seguir trabalhando e o Estado seguro com a continuidade da atividade”, afirma. Segundo ele, o grupo de trabalhadores dos portos de Paranaguá e Antonina envolve todas as categorias de Trabalhadores Portuários Avulsos (TPAs), empresas e agências marítimas que atuam nos portos do Paraná.
Para o diretor de desenvolvimento empresarial da Portos do Paraná, André Pioli, a necessidade dos trabalhadores portuários serem vacinados é extrema. O serviço não parou e segue movimentando a economia do Estado e do Brasil. “Agora, a priorização é trabalhar para que essas vacinas venham logo para que possamos imunizar a todos”, afirma.
A vacinação dos trabalhadores, segundo Pioli, irá tranquilizar as famílias dos trabalhadores e a comunidade local. “Imunizado, o trabalhador terá ainda mais tranquilidade ao retornar para casa. Por isso a necessidade de que a vacinação ocorra o quanto antes”, diz.
ESTRATÉGIA – Ontem, 24, André Pioli se reuniu com o secretário de Estado da Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, o prefeito de Paranaguá, Marcelo Roque, a secretária municipal de Saúde, Ligia Regina de Campos Cordeiro, e o diretor da 1ª Regional de Saúde, José Carlos de Abreu, para reforçar a necessidade da imunização da categoria.
José Carlos de Abreu, diretor da 1ª Regional de Saúde, diz que o órgão, que representa a Secretaria de Estado da Saúde no Litoral, agora aguarda as orientações técnicas e a definição da data de envio da nova remessa, ainda sem definição. “Importante é que já está definido que as vacinas virão para os trabalhadores portuários. Esta semana vamos seguir discutindo localmente as estratégias de aplicação dessas doses, tentando acelerar”, comenta Abreu.
Segundo ele, a vacinação da categoria, tanto em Paranaguá quanto em Antonina, será coordenada pelas secretarias municipais de Saúde. Porém, a logística do processo seguirá sendo discutida com a Portos do Paraná e com o Governo do Estado. “Inclusive, estamos abertos para buscar alternativas, considerando a especificidade do trabalho portuário”, afirma.
Sobre a quantidade de trabalhadores que estariam entre os portuários, estima-se que seja de 13.545 pessoas, porém sem descontar o público que já teria recebido os imunizantes em outras etapas do Plano de Vacinação.
De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, as vacinas que virão nessa remessa são da parceria entre a Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), AstraZeneca e Universidade de Oxford. Além dos trabalhadores portuários, as novas doses serão aplicadas também em pessoas com comorbidades e deficiência permanente, profissionais das forças de segurança e salvamento, das Forças Armadas e trabalhadores do transporte aéreo.
CUIDADOS – Desde que começou a pandemia a Portos do Paraná vem tomando todas as precauções necessárias, inclusive com barreiras sanitárias de equipes médicas e de enfermagem, no acesso ao cais e no Pátio de Triagem, 24 horas. “Não foi necessário nenhum ajuste após a descoberta dessa nova cepa indiana do vírus. Seguimos, como desde de o início, tomando todo o cuidado necessário para que a doença não se espalhe por aqui”, garante André Pioli.
Seguindo as orientações das agências nacionais, os tripulantes dos navios seguem sem autorização para desembarcar nos portos paranaenses, a não ser para questões fundamentais como consultas médicas e odontológicas, questões legais e troca de tripulação.
Desde o início das barreiras sanitárias no Porto de Paranaguá, dia 25 de março de 2020, até o último dia 30 de abril, já foram 1.871.270 triagens com aferição de temperatura. Desse total, 2.322 trabalhadores passaram por atendimentos médicos, 313 pessoas apresentaram sintomas de Covid-19 e 30 foram encaminhados à rede municipal de saúde. Até agora a empresa pública já investiu mais de R$ 11 milhões no combate à Covid-19. (Com AEN)