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Os espaços estão equipados com computadores e internet, possibilitando que os professores interajam simultaneamente com os estudantes que estão no ensino remoto, assistindo às aulas ao vivo. Saúde começa a distribuir amanhã, 11, vacinas contra Covid-19 para trabalhadores da educação.
Hoje, 10, 200 colégios estaduais paranaenses, em 68 municípios, retornaram às aulas presenciais, adotando o modelo híbrido de ensino, com parte dos alunos em sala de aula e parte em ensino remoto, assistindo às aulas ao vivo. Os espaços estão equipados com computadores e internet, possibilitando que os professores interajam com ambos os grupos de estudantes ao mesmo tempo.
O retorno acontece em 15 dos 32 NREs (Núcleos Regionais de Educação), a maioria na região Oeste do Estado, sendo 55 colégios no NRE de Toledo, 27 no NRE Foz do Iguaçu, 22 no NRE Cascavel e 19 no NRE Umuarama. Os demais colégios estaduais permanecem no ensino remoto (por meio da plataforma digital Aula Paraná, das videoaulas exibidas na TV aberta e no YouTube, além dos kits pedagógicos impressos) e devem retornar às atividades presenciais gradualmente, ao longo das próximas semanas. Confira AQUI a lista de colégios com retorno presencial.
“O Paraná se destaca pela tecnologia, por ser um Estado inovador na Educação. São várias ferramentas disponibilizadas para os alunos, e todas elas continuarão a serviço desses estudantes”, disse o secretário de Estado da Educação, Renato Feder. “O fato de iniciarmos essa volta com aproximadamente 10% das escolas é para acompanhar o cumprimento dos protocolos indicados pela Secretaria de Estado da Saúde. Na medida em que observarmos a segurança desse grupo, ampliaremos o retorno gradativamente até chegar a 100% da rede”.
Feder acompanhou, nesta segunda-feira, o retorno presencial no Colégio Estadual Princesa Isabel, em Cerro Azul, no NRE da Área Metropolitana Norte. Além dele, também estiveram presentes o diretor de Educação da Secretaria, Roni Miranda, e o diretor-presidente do Instituto Fundepar, Marcelo Pimentel Bueno. A escola tem cerca de 1,5 mil estudantes, incluindo turmas do Ensino Médio, Ensino Fundamental, Educação de Jovens e Adultos (EJA) e turmas no contraturno de Atividades Complementares e Atendimento Educacional Especializado.
“A sensação de voltar é muito boa. Não tem o que pague a presença física dos alunos”, disse Ariete Beira, professora de Português no colégio. O sentimento também é compartilhado por Mateus Monteiro, de 15 anos, que cursa o 2º ano do Ensino Médio na instituição de ensino. “A expectativa é alta. Quero ver como vão ser as mudanças na sala e no colégio, e também rever os amigos”, conta.
Lucimere Maciel, mãe da Heloísa, do 2º ano do Ensino Médio, e da Lorena Maciel Ribeiro, do 8º ano do Ensino Fundamental, relata que as alunas estavam ansiosas para frequentar novamente as aulas no colégio. “Elas não viam a hora de voltar, até sonhavam com o retorno”, diz. Ambas estavam, até o momento, estudando por meio do kit pedagógico impresso.
CRITÉRIOS E PROTEÇÃO – Há três critérios para a definição de quais colégios devem ter prioridade para a volta das atividades presenciais. O primeiro deles é o acompanhamento das cidades onde houve retorno das redes municipais de ensino e do transporte escolar. Além disso, são priorizadas as instituições de ensino onde há alunos em situação de vulnerabilidade e sem acesso a equipamentos digitais para atividades remotas. Outro critério é a análise de colégios com maior número de professores fora do grupo de risco.
As instituições de ensino seguirão um protocolo de segurança, garantindo distanciamento de 1,5 metro entre os estudantes, disponibilizando álcool em gel, reforçando a obrigatoriedade do uso de máscara e aferindo a temperatura de alunos e funcionários na entrada do colégio. Distanciamento, uso de máscara e aferição de temperatura também são regras dentro do transporte escolar.
O retorno presencial não é obrigatório. Pais, mães ou responsáveis legais que desejem o retorno dos estudantes devem assinar um termo de autorização a ser entregue na instituição de ensino. Os alunos que optarem por não ir às aulas presencialmente continuarão no ensino remoto (que inclui as plataformas digitais do Aula Paraná, videoaulas no YouTube e TV aberta, além do kit pedagógico impresso), que acontece desde o início deste ano letivo, em 18 de fevereiro.
INVESTIMENTOS – O Governo do Paraná investiu cerca de R$ 60 milhões em infraestrutura escolar no primeiro trimestre de 2021. Ao todo 124 obras foram iniciadas, contratadas ou concluídas. Os recursos também envolvem ampliações, reparos e construção de cinco novas unidades. Também está em andamento um aporte de R$ 12 milhões em novos equipamentos para cozinhas e refeitórios.
“Neste período de pandemia, aproveitamos que as escolas estavam vazias e realizamos muitas melhorias. Entregamos centenas de obras nos primeiros meses deste ano, inclusive nessas instituições que voltam nesta segunda-feira”, afirma Renato Feder.
ORIENTAÇÕES – Na página Aulas Seguras 2021, a comunidade escolar encontra importantes orientações sobre o funcionamento das escolas para o ano letivo de 2021, com perguntas e respostas frequentes, uma cartilha com os principais procedimentos de biossegurança, cartazes com dicas para os estudantes e também o termo de compromisso para os pais e responsáveis que desejam o retorno presencial de seus filhos.
Saúde começa a distribuir nesta terça vacinas contra Covid-19 para trabalhadores da educação
Paralelamente à volta às aulas presenciais em cerca de 200 colégios da rede pública hoje, 10, a imunização dos trabalhadores da educação no Paraná também se inicia nesta semana. O primeiro lote destinado ao grupo prioritário será distribuído às 22 Regionais de Saúde do Estado amanhã, 11.
As 32.760 doses estão armazenadas no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar) desde o dia 3 de maio. São vacinas Covishield, fabricadas pela parceria entre Universidade de Oxford, AstraZeneca e Fiocruz. O quantitativo integra a 16ª remessa de imunizantes recebidos pelo Paraná através do Ministério da Saúde.
A indicação é que os municípios vacinem os trabalhadores da educação por idade, iniciando pela faixa entre 55 e 59 anos. Nesse primeiro momento, apenas os da Educação Básica serão atendidos, dentro da estratégia casada com o retorno das aulas.
As doses representam 15,5% do grupo de trabalhadores da educação previsto pelo Plano Estadual de Vacinação contra a Covid-19, estimado em 210.897 pessoas. Neste número, estão contabilizados profissionais da rede pública estadual e municipal, da rede privada e da assistência social.
Além deste percentual, cerca de 8 mil trabalhadores (3,79% do total do grupo) já foram imunizados por terem idade acima de 60 anos, grupo prioritário já contemplado pela vacinação no Paraná.
VACINAÇÃO – De acordo com o Vacinômetro da Secretaria estadual de Saúde, foram aplicadas 1.935.530 primeiras doses e 1.056.083 doses de reforço, totalizando 2.991.613 vacinas até às 12h29 desta segunda-feira. Atualmente, o Estado avança na imunização de grávidas e puérperas, trabalhadores da segurança, salvamento e Forças Armadas, pessoas com comorbidades e pessoas com deficiência permanente. (Com AEN)
CONFIRA A QUANTIDADE QUE CADA REGIONAL DE SAÚDE RECEBE NESTA REMESSA:
1ª RS – Paranaguá – 925 doses
2ª RS – Metropolitana – 8.970 doses
3ª RS – Ponta Grossa – 1.765 doses
4ª RS – Irati – 480 doses
5ª RS – Guarapuava – 1.445 doses
6ª RS – União da Vitória – 575 doses
7ª RS – Pato Branco – 970 doses
8ª RS – Francisco Beltrão – 1.330 doses
9ª RS – Foz do Iguaçu – 1.170 doses
10ª RS – Cascavel – 1.720 doses
11ª RS – Campo Mourão – 1.095 doses
12ª RS – Umuarama – 870 doses
13ª RS – Cianorte – 435 doses
14ª RS – Paranavaí – 930 doses
15ª RS – Maringá – 2.475 doses
16ª RS – Apucarana – 1.115 doses
17ª RS – Londrina – 2.495 doses
18ª RS – Cornélio Procópio – 795 doses
19ª RS – Jacarezinho – 985 doses
20ª RS – Toledo – 1.275 doses
21ª RS – Telêmaco Borba – 440 doses
22ª RS – Ivaiporã – 500 doses
TOTAL – 32.760 doses