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Elencar as prioridades de cada uma das 19 Prefeituras da Associação dos Municípios dos Campos Gerais, aumentar a capacidade de recursos e assim destravar o desenvolvimento na região. Esta foi a pauta da reunião online realizada hoje, 04, com a equipe da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas e prefeitos da Associação.
Elencar as prioridades de cada uma das 19 Prefeituras da Associação dos Municípios dos Campos Gerais (AMCG), aumentar a capacidade de recursos e assim destravar o desenvolvimento na região. Esta foi a pauta da reunião online realizada hoje, 04, com a equipe da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas e prefeitos da Associação. Presidente da AMCG e prefeito de Castro, Moacyr Fadel (Patriota), vêm se empenhando na aproximação dos municípios com o Governo do Estado. “Somos uma Associação muito atuante e nossos prefeitos estão imbuídos a desenvolver seus municípios”, destacou ao secretário João Carlos Ortega, da Sedu.
Para tentar ‘desburocratizar’ processos, usar mais recursos a fundo perdido, e as linhas de financiamento da ParanáCidade, o presidente da AMCG sugeriu enviar as demandas municipais e verificar qual seria a melhor solução dentro do ‘cardápio’ do Estado. “Não queremos ficar amarrados, com recursos limitados de emendas, ou aguardando os trâmites demorados que os programas geralmente trazem”, explica.
Conforme Ortega, os gestores devem elencar suas prioridades para que cada vez mais o Estado possa colaborar, seja em obras, projetos e maquinários, por exemplo. “Após as Prefeituras realizarem este levantamento verificamos o leque de serviços que podemos utilizar para sanar e dar uma vazão maior aos projetos”, garante o secretário de Estado. “Temos um pacote grande, mas precisamos do levantamento para poder avançar”, completa.
Superintendente executivo da Sedu, Álvaro Cabrini, realizou a exposição do ‘leque’ de serviços que pode ser aportado pelas Prefeituras. “Nosso objetivo é levar políticas públicas para o desenvolvimento dos municípios”, disse. Sistemas de financiamento da Fomento Paraná, programas de governo, projetos padrões em obras e as transferências voluntárias foram citadas. “A palavra de ordem do governador Ratinho Junior é a parceria com os municípios”, garante. Para o prefeito de Ipiranga, Douglas Modesto, apresentar o cardápio já é uma aproximação com municípios. “É muito importante esta aproximação, principalmente para os pequenos. Podemos chegar mais facilmente ao Governo”, avalia.
Após a reunião, os prefeitos devem encaminhar o levantamento de prioridades para dar início aos projetos. “Nós já estamos adiantados neste caminho”, destaca o presidente da AMCG, contando que, desde o início de sua gestão à frente da entidade, vem buscando aproximação e agenda com entes do Governo. Este ano, os gestores já realizaram reunião com a Secretaria de Estado da Educação. Além disso, Fadel levou demandas dos Campos Gerais às Secretarias de Saúde e de Planejamento de Serviços Estruturantes.
Os gestores participantes da reunião já deram início aos questionamentos sobre a ‘entrega’ dos serviços. Prazos de emendas, liberações, maquinário e obras nos municípios foram citadas. Entre as demandas, as áreas da segurança e da saúde estiveram na pauta. Prefeito de Ortigueira, Ary Mattos, destacou a necessidade de um novo Instituto Médico Legal (IML) para atender a região, bem como um hospital no Município. “Precisamos de um hospital de verdade”, avalia. Ainda na área da segurança o prefeito de Telêmaco Borba, Márcio de Matos, destacou a falta de efetivo e de uma delegacia. “Somos um Município considerado rico por conta dos investimentos privados, mas com crescimento populacional muito grande. Por isso precisamos de apoio do Estado”, destaca.
CIDADES INTELIGENTES – Ainda durante o encontro, o superintendente executivo da Sedu comentou sobre as “Cidades Inteligentes”. “Pode parecer um universo longe para alguns municípios pensar em cidades inteligentes, mas há diversos projetos fáceis a serem buscados para buscar o título”, conta. Planejamento urbano, programas de eficiência energética, modais de transporte, tipos de infraestrutura, telegestão de segurança púbica, rotas acessíveis e ciclovias, por exemplo, podem ajudar os municípios pretendentes. (Com assessoria)