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Estudos garantem que grandes empreendimentos ofereçam contrapartidas que beneficiam a população. Somente a contrapartida de um dos empreendimentos no paisagismo da Arena Multiuso será de aproximadamente R$ 434 mil
Foram publicados no Diário Oficial de hoje três pareceres finais de Estudos de Impacto de Vizinhança (EIVs). Todos eles determinam que os empreendedores entrem com contrapartidas de medidas compensatórias, em obras significativas nas regiões em que serão instalados.
Apenas nesse ano seis EIVs foram aprovados, em empreendimentos que, juntos, ultrapassam R$ 100 milhões de investimentos. Todos eles se enquadram na legislação do Decreto Municipal 12.951, de abril de 2017, que regulamenta a análise e estabelece os critérios para aplicação do Estudo e do Relatório de Impacto de Vizinhança (RIVI).
O presidente executivo do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Ponta Grossa (Iplan), Ciro Macedo Ribas Júnior, explica que as contrapartidas dos empresários são determinadas de acordo com o impacto que o seu negócio criará na região da implantação. “Todas essas medidas são discutidas e aprovadas pelo Conselho do Iplan antes do parecer técnico conclusivo, e devem ser realizadas durante a construção do empreendimento”, explica o presidente do órgão municipal.
Essas ações paralelas devem ser finalizadas até a conclusão dos empreendimentos, pois a legislação determina que a emissão do Habite-se – autorização que permite a ocupação de determinado imóvel – só poderá ser feita após a entrega da medida compensatória indicada pelo EIV.
Entre as contrapartidas que os empreendedores deverão realizar estão itens como implantação de sinalizações, paisagismo em áreas próximas, doação de terrenos, abertura de ruas, construção de ponte sobre o arroio de Olarias e execução de paisagismo na Arena Multiuso. Somente a contrapartida de um dos empreendimentos no paisagismo da Arena Multiuso será de aproximadamente R$ 434 mil.
Os bairros que receberão esses novos empreendimentos são Jardim Carvalho, Cará-Cará, Neves, Contorno e Centro/Olarias.
Para o presidente do Iplan, as determinações dos Estudos de Impacto de Vizinhança somam à intenção do Município em promover um desenvolvimento planejado da cidade, aliado à outras ações, como o Programa de Atração de Investimentos e o mapeamento do ecossistema de inovação. “Essas ações que os empreendimentos deverão realizar nas suas regiões de implantação serão como parcerias entre a Prefeitura e a iniciativa privada, que estarão unindo forças para fomentar o progresso de Ponta Grossa”, destaca Ribas. (Com assessoria)