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Haverá aplicação de dose reforço para profissionais de saúde e idosos com 65 anos ou mais que tomaram a segunda dose até dia 15 de maio.
Dois dias após a sanção presidencial que facilita a compra de vacinas pela União, governos estaduais e municipais, e iniciativa privada, a Associação dos Municípios dos Campos Gerais (AMCG) anuncia que já deu início às negociações para garantir a imunização de sua população contra a Covid-19. As tratativas estão sendo feitas pelo presidente da entidade e prefeito de Castro, Moacyr Fadel Junior (Patriotas), junto a empresa C3 Heath para a aquisição de vacinas. “Com a sanção temos que nos adiantar para garantir as doses necessárias, já que a concorrência será altíssima”, explica Fadel.
Junto com a Associação do Sudoeste do Paraná (Amsulpar), a AMCG deve solicitar um mínimo de 500 mil doses à C3 Health. Em pesquisa inicial realizada entre os prefeitos, a região dos Campos Gerais deve adquirir cerca de 300 mil doses, imunizando assim 150 mil pessoas. Os pedidos devem ser feitos nos próximos dias. “A empresa fica responsável pela compra e logística e só autorizamos o pagamento das doses após liberação da Anvisa”, detalha o presidente da AMCG, adiantando que os municípios devem pagar de U$ 10 a U$ 12 dólares por dose de vacina.
Para garantir a legalidade do processo, a AMCG vai envolver o Ministério Público nas negociações. “É tudo muito novo e os prefeitos estão receosos”, esclarece Fadel. Além das negociações para as aquisições, a Associação está avaliando os trâmites quanto aos recursos que poderão ser utilizados. “Estamos verificando todas as possibilidades legais”, antecipa.
CONSÓRCIO – Além da negociação com a C3 Health, os municípios da AMCG oficializaram interesse em participar de um Consórcio Público criado pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP) para a compra de vacinas para o enfrentamento à pandemia da Covid-19. Pelo Consórcio, as vacinas somente serão adquiridas no caso de o Plano Nacional de Imunização não dar conta de suprir toda a população. “Estamos vivenciando uma situação que exige medidas urgentes. Vidas dependem de atitudes. E estamos nos esforçando ao máximo para evitar um colapso ainda maior da saúde”, finaliza o presidente da Associação. (Com assessoria)