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Projeto do candidato a prefeito do PSOL surge da urgência de atender 10 mil pessoas a partir de 2021, pois “quem tem fome tem pressa”.
Garantir uma renda mínima de R$ 100,00 mensais para 10 mil famílias no primeiro ano de gestão, a partir de janeiro de 2021. Esta é a proposta do Programa Renda Justa Complementar Permanente que o candidato do PSOL à Prefeitura de Ponta Grossa, Professor Gadini, apresenta no plano de governo. “É preciso urgência na busca de alternativas, pois quem vive a fome tem pressa”, explica Gadini.
Para o governo federal, responsável pelos indicadores sociais e, portanto, também o cálculo inflacionário, o índice de preços ao consumidor (IPCA) estaria bem abaixo da realidade: 2,2%, conforme o IBGE. Na prática, a situação muda, e muito, para todas pessoas que precisam ir ao mercado, pois o valor da cesta básica com 33 produtos para uma família de três pessoas custa R$ 646,50 mensais, de acordo com documento do Núcleo de Economia Regional e Políticas Públicas da Universidade Estadual de Ponta Grossa (Nerepp-UEPG), de acordo com dados de outubro/2020.
“Não precisa ser analista para verificar que a maioria da população paga mais caro pelos produtos essenciais (cesta básica em PG), que aumentaram cerca de 23% em 2020, conforme o NEREPP”, ressalta Gadini.
De janeiro até início de novembro deste ano, o número de pessoas que vivem em condição de pobreza na cidade aumentou, também em função da pandemia. Estima-se que cerca de 30 mil pessoas sobrevivem em Ponta Grossa com renda per capita mensal abaixo de 200 reais por mês, equivalente a 7,7 mil famílias em condições de pobreza e/ou extrema pobreza, de acordo com dados do Plano Municipal de Educação Permanente do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), divulgado no final de 2019. Beneficiárias do Bolsa Família no Município totalizam 10,8 mil pessoas em outubro de 2020, número cerca de 20% superior ao início do ano, antes do início da pandemia do coronavírus.
“Ao que tudo indica, algumas candidaturas que disputam a eleição não conseguem entender a fome vivenciada por milhares de pessoas em PG, pois insistem em propor mais obras, endividar o Município e silenciam sobre os problemas que afetam os mais pobres”, explica Gadini.
O Programa Renda Justa Complementar Permanente foi elaborado a partir de experiências já realizadas em cidades do Brasil e do mundo que buscam combater, de forma emergencial, a fome decorrente da desigualdade social. “Vamos Mudar de Verdade, pois quem tem fome tem pressa e nenhum prefeito pode silenciar diante da fome de moradores da Cidade”, conclui Gadini. (Com assessoria)