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Em convenção, realizada ontem na Câmara Municipal, o partido também elegeu como candidato a vice-prefeito o professor Lineu Kieras. O PSOL entra na disputa das vagas para a Câmara Municipal com 23 candidaturas, sendo 8 mulheres e 15 homens. Duas dessas candidaturas apostam no mandato coletivo, uma inovação do PSOL para a cidade.
Por unanimidade o PSOL (Partido Socialismo e Liberdade) aprovou o nome do Professor Gadini para disputar novamente a Prefeitura de Ponta Grossa em 2020. Além de confirmar o nome de Gadini, em convenção partidária realizada ontem, 08, o partido elegeu como candidato a vice-prefeito o professor Lineu Kieras. O PSOL também entra na disputa das vagas para a Câmara Municipal com 23 candidaturas, sendo 8 mulheres e 15 homens. Duas dessas candidaturas apostam no mandato coletivo, uma inovação do PSOL para Ponta Grossa.
Sérgio Gadini é jornalista, doutor em Ciências da Comunicação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos e atua, há quase 25 anos, como professor associado da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Presidiu o Sindicato dos Docentes da UEPG (SINDUEPG-ANDES/N, entre 2006-2008), foi um dos fundadores da TV Comunitária PG, porta-voz do Núcleo PG do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE, entre 2008 e 2010) e coordenou o grupo gestor da Frente Popular de Movimentos Sociais de PG.
Gadini participou em 2008 da luta em defesa de um aterro público em local adequado, esteve presente na criação do Fórum em Defesa de Políticas de PG em 2009, com dezenas de associações sem fins lucrativos e, pouco depois, também passa a integrar o Fórum das Águas dos Campos Gerais, em defesa da água e do saneamento básico como política pública.
Em 2015 e 2016, participou do movimento contra a negociação entre a Prefeitura e a concessionária de água e saneamento, que pretendia antecipar um contrato de 30 e 60 anos. Entre 2017 e 2020, esteve à frente do grupo gestor do Fórum em Defesa da Previdência Pública. Em 2016, disputou a vaga para prefeito pelo PSOL com o tema “Mudança com certeza”. A campanha resultou numa votação expressiva de aproximadamente 7% dos votos válidos, mais de 12 mil votos. “Nossas propostas convergem para uma Cidade Solidária, na defesa da política por compromisso comunitário a serviço da maioria da população de PG”, ressalta Gadini.
VICE TAMBÉM É PROFESSOR – Lineu Kieras é professor há 25 anos em Ponta Grossa, graduado em Geografia pela UEPG (em 1995) e especialista em Gestão Ambiental. Atuou como professor em instituições de ensino particular e como colaborador na UEPG. Na UTFPR além de professor desenvolveu atividades de pesquisa e extensão comunitária. Desde 2005, o Professor Lineu atua na rede estadual de ensino público do Paraná. Entre 2007 e 2010 integrou a Coordenação Regional de Tecnologia Educacional (CRTe) e em cursos de licenciatura por educação à distância da UEPG, junto ao Programa Universidade Aberta. É a primeira vez que o Professor Lineu participa de uma disputa eleitoral.
“É hora de defender o serviço público, em especial a Saúde e a Educação, que estão sendo atacadas por governos que defendem interesses de grupos privados, que lucram às custas da maioria dos pobres”, explica.
Os professores que disputam as eleições de 2020 para a Prefeitura de Ponta Grossa pelo PSOL são militantes do campo progressista e sempre atuaram junto aos movimentos sociais da cidade e região, especialmente nas causas da educação, cultura popular, meio ambiente e na defesa dos direitos da classe trabalhadora. Com o tema “Cidade Solidária”, o PSOL pretende pautar o debate público das eleições de 2020 a partir de valores fundamentais como valorização das relações sociais, dignidade e defesa da vida, nas mais diversas perspectivas, crenças e sentidos.
MANIFESTO – Em agosto deste ano foi lançado o “Manifesto por uma cidade solidária”, documento que já conta com assinatura de centenas de apoiadores. Nele estão descritos os principais eixos que devem pautar a campanha do PSOL, entre eles, o combate à desigualdade social, direito à cidade e gestão responsável do dinheiro público.
Disputa da Câmara Municipal de Vereadores
Este ano o PSOL entra na disputa com 23 candidaturas para as 19 vagas da Câmara Municipal de Vereadores, sendo 8 mulheres e 15 homens. Vale destacar que o limite máximo de candidaturas é 28, o que demonstra um crescimento e desempenho do partido em mobilizar filiados e filiadas para colocar seus nomes na disputa.
Uma das inovações do PSOL para este ano é a aposta nos mandatos coletivos. Este ano duas candidaturas são coletivas, uma com quatro e outra com três pessoas. Nesse formato uma pessoa assume como titular para cumprir com os requisitos legais da candidatura. Na prática, são co-vereadores que atuam numa perspectiva colaborativa de mandato como alternativa ao modelo personalista. Assim, o gabinete não será composto por assessores, mas por quatro ou três pessoas que dividem tarefas e tomam decisões de forma coletiva. (Com assessoria)