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Com base em pesquisas eleitorais e o resultado das urnas, seria natural que o vereador se posicionasse junto ao grupo do prefeito Marcelo Rangel como candidato a prefeito, tendo Elizabeth como sua vice, não o inverso.
No meio político é dado como certa a dobradinha entre a vice-prefeita Elizabeth Schimidt (PSD) com o vereador Felipe Passos (PSDB) à sucessão do prefeito Marcelo Rangel (PSDB) na Prefeitura de Ponta Grossa.
Ao Blog do Johnny ontem, 28, Felipe declarou que “estamos trabalhando para dar certo eu e Elizabeth”.
Com o devido respeito à figura da vice-prefeita, mas com base nas pesquisas eleitorais divulgadas recentemente, Felipe figurava na frente de Elizabeth. Ele foi candidato a deputado federal em 2018 e fez 25 mil votos somente em Ponta Grossa, 50 mil no total. Enquanto Elizabeth fez pouco mais de 9 mil votos na cidade na disputa para o mesmo cargo em 2014, 11 mil no total.
Com esses números, seria natural que Felipe se posicionasse junto ao grupo do prefeito Marcelo Rangel como candidato a prefeito, tendo Elizabeth como sua vice, não o inverso.
Além disso, Felipe abre mão de uma reeleição considerada tranquila para a Câmara Municipal, enquanto como candidato a vice de Elizabeth, a chance da dupla passar para o segundo turno é incerta. Apenas a título de registro, vereadores e pré-candidatos a vereador vibram com a notícia da participação de Felipe na disputa majoritária, pois abre para a disputa no mínimo três mil votos.
O que se pergunta é qual foi o acordo/negociação que Elizabeth, o prefeito Marcelo Rangel e o seu irmão, o secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex (PSD), fizeram a Felipe Passos para aceitar ser vice?