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A deputada de Castro e Leandro de Souza Cavalieri foram processados após acusações e ameaças ao youtuber.
O ministro Alexandre de Moraes, relator no Supremo Tribunal Federal (STF) do inquérito que apura atos antidemocráticos por parte de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), determinou a quebra do sigilo bancário de dez deputados federais, entre eles o da deputada Aline Sleutjes (PSL-PR), de Castro, nos Campos Gerais.
Além de Aline Sleutjes, foram alvos do STF o senador Arolde de Oliveira (PSC-RJ), e os deputados Daniel da Silveira (PSL-RJ), Cabo Junio de Amaral (PSL-MG), Carla Zambelli (PSL-SP), Caroline de Toni (PSL-SC), Alê Silva (PSL-MG), Bia Kicis (PSL-DF), General Girão (PSL-RN), Guida Peixoto (PSL-SP) e Otoni de Paula (PSC-RJ).
A Polícia Federal cumpriu hoje, 16, mandados de busca e apreensão solicitados pela PGR (Procuradoria-Geral da República) e determinados pelo ministro Alexandre de Moraes.
As medidas, que atingem aliados do presidente Bolsonaro, têm o objetivo de instruir o inquérito que investiga a origem de recursos e a estrutura de financiamento de grupos suspeitos da prática de atos antidemocráticos.
Entre os alvos estão um advogado e um marqueteiro ligados à Aliança pelo Brasil, partido que Bolsonaro tenta criar desde sua saída do PSL, no final do ano passado.
No total foram cumpridos 21 mandados de busca e apreensão nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Maranhão, Santa Catarina e no Distrito Federal.
Uma linha de apuração neste inquérito, segundo a PGR, busca esclarecer se os investigados se articularam com parlamentares e outras autoridades com prerrogativa de foro no STF “para financiar e promover atos que se enquadram em práticas tipificadas como crime pela Lei de Segurança Nacional (7.170/1983)”. As informações são de Marcelo Rocha na Folha de S. Paulo.
A reportagem do Blog do Johnny tentou ouvir a deputada Aline Sleutjes sobre a quebra do sigilo e o seu suposto envolvimento no caso, mas não foi atendida até o momento.