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Integrantes da direita que lançaram o nome do juiz federal Antônio Bochenek à Prefeitura de Ponta Grossa cogitam lançar a sua esposa, a advogada Giorgia Bochenek, caso o togado decida não abrir mão da sua carreira na magistratura para disputar o cargo, o que é dado praticamente como certo.

Para a direita princesina, Giorgia Bochenek seria comparada à esposa do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, e já a chamam de “Rosângela Moro de Ponta Grossa”.

Giorgia é sócia da Bin Advogados Associados, com unidades em Ponta Grossa, Curitiba e Brasília. Ela é Mestre em Relações do Trabalho, Desigualdades Sociais e Sindicalismo pela Universidade de Coimbra (Portugal), pós-graduada Economical, Social and Cultural Rights in na Age of Globalization no mesmo país europeu, além de ser especialista em Direito Empresarial e possuir aperfeiçoamento em Direito Aeronáutico e Direito do Trabalho.

Foi presidente do Rotary Club Ponta Grossa Alagados e da ACIPG Mulher.

A esposa do juiz não possui o mesmo ‘apelo’ que o próprio juiz e dificilmente Giorgia irá figurar entre os principais nomes na disputa, analisam interlocutores da política local.

A confirmação da desistência de Antônio Bochenek deverá animar o empresário Márcio Pauliki (SD), que interrompeu a sua pré-candidatura/campanha para tratamentos de saúde.

A candidatura de Giorgia é uma saída honrosa para o prefeito Marcelo Rangel (PSDB), o seu irmão, o secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, e o governador Ratinho Júnior (PSD), que não possuem nenhum candidato viável para a sucessão municipal.