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O Sindicato dos Técnicos e Professores da UEPG mantém o “Estado de Greve Geral” até a data da Assembleia Geral Ordinária que será realizada no próximo dia 13, onde serão debatidas medidas para se contrapor aos ataques do governo que causaram a greve.
Reunidos em Assembleia Geral Extraordinária, por ocasião do grande ato público de protesto contra o governador Ratinho Jr. e sua base aliada na Assembleia Legislativa do Paraná, na última terça-feira, 03, em Curitiba, os filiados ao Sindicato dos Técnicos e Professores da UEPG (SINTESPO) decidiram por unanimidade pela suspensão da greve deflagrada para esse mesmo dia, mantendo o “Estado de Greve Geral” até a data da Assembleia Geral Ordinária que será realizada no próximo dia 13, onde serão debatidas medidas para se contrapor aos ataques do governo que causaram a greve.
O SINTESPO, da mesma maneira que as representações de servidores públicos estaduais ligadas ao Fórum das Entidades Sindicais (FES), permanece na resistência a mais esse ataque perpetrado pelo governo do Estado, aprovando no afogadilho a PEC da previdência pública do Paraná, atropelando o regimento interno da Alep e a própria Constituição Estadual.
“Os deputados se negaram a debater com os representantes legítimos dos servidores, atropelaram tudo, desde o regimento interno da Assembleia Legislativa até a Constituição do Paraná. Além disso, ao não permitir a entrada dos servidores, colocaram a PM para reprimir violentamente quem se dispôs a ocupar a Casa do Povo. Mas a maior violência foi a aprovação da PEC que pune servidores da ativa e aposentados, fazendo com que os funcionários públicos paguem pela incompetência do governo”, disse o presidente do SINTESPO, Plauto Coelho.
Segundo o presidente do Sindicato, os servidores tentaram de todas as maneiras dialogar com os deputados da base aliada de Ratinho Jr. e com o próprio governador, mas em nenhum momento foram ouvidos. “O governador adotou uma postura autoritária, valendo-se da grande margem de aliados na Assembleia. Com isso, retirou ainda mais direitos dos servidores. Mas vamos continuar na luta, resistindo sempre”. (Com assessoria)