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O deputado aposta que os “15 minutos de fama” em cima dele “acabarão em alguns dias”.
Em nota distribuída para a Imprensa, o deputado estadual Fernando Francischini (PSL) se defendeu do pedido de cassação do seu diploma por captação e gasto ilícito de recursos durante a campanha, protocolado pelo Ministério Público Eleitoral hoje, 07. “Denunciei suspeitas de irregularidades graves apontadas por eleitores na urnas eletrônicas nas eleições. Só não viu quem se omitiu! O TRE-PR cumpriu bem seu dever legal: fez as auditorias devidas que, para finalização, em nosso entendimento, ainda aguardam o encaminhamento dos Códigos Fonte pelo TSE”, alegou o deputado.
Para ele, “o problema é que a Procuradora Regional, Dra. Eloisa Helena Machado, recebeu as minhas críticas ao sistema como ofensas e está se utilizando de seu cargo e função para pedir a cassação de meu mandato. Esta é a razão das ações contra o mandato que recebi de 427.749 eleitores. Isto é inconstitucional e ilegal, verdadeiro abuso de poder”.
Em seu entendimento, as críticas feitas por ele poderiam ter sido feitas por qualquer cidadão. “E certamente estariam sendo processados. Isto é um absurdo! Como deputado federal fui a sua voz, e usando minha imunidade parlamentar constitucional nunca me omitirei, ficando calado, pois é a minha obrigação. O Presidente Jair Bolsonaro também fez as mesmas denúncias contra as urnas e o parecer da Procuradora Geral da República Raquel Dodge, Chefe do MPF, foi pela rejeição por entender que se tratava de liberdade de expressão do candidato”, observou Francischini.
Sobre a existência de gastos de campanha não quitados, dentre os quais se inclui um jantar promovido no restaurante Irmãos Madalosso, no valor de R$ 74.290,00, o deputado esclareceu: “Agora a nova é captação ilegal que nem foi paga ainda e os eventos de coordenação de campanha todos declarados”. E concluiu questionando: “Até onde irão os 15 minutos de fama em cima do deputado mais votado da história do Paraná? Acabarão em alguns dias!”.